Admirado por grandes músicos, como Dorival Caymmi, Gilberto Gil, Raul Seixas,Caetano Veloso, entre outros, o genial instrumentista e sofisticado inventor de melodia e harmonias,[3] ganhou notoriedade com as antológicas canções "Baião" (1946), "Asa Branca" (1947), "Siridó" (1948), "Juazeiro" (1948), "Qui Nem Jiló" (1949) e "Baião de Dois" (1950).[2]
EDITORIAL -Caríssimos leitores e leitoras, esta postagem foi -me entregue por acaso. Ontem, por volta das l6.30 horas de 04.01.2013, vinha andando pela rua Minas Gerais, aqui na Pituba, quando um fá dos saudosos Jackson do Pandeiro e Luiz Gonzaga, que de tanto cantar música de Jackson, coloquei-lhe o nome de "Cabo Tenório", uma das músicas cantadas pelo saudoso filho de Alagoa Grande-PB; Natural de Jequié, conterrâneo, chamou-me: "Homberto, venha cá que vou lhe mostrar uma coisa" Mexeu numa bolsa cheia de papel e pegou dois deles que estavam tão bem enrolados e difícil de desembrulhar, que cá para nós, pensei tratar-se de rifa ou alguma receita médica para eu comprar! puro engano meu - o cidadão que ganha a vida vendendo vassouras, rodos e espanadores, mostrou-me duas reportagens publicadas no jornal baiano "Correia da Bahia" edição de 29.12.2012 , que são verdadeiras obras-primas. Uma sobre o imortal Luiz Gonzaga e a outra sobre Jackson do Pandeiro - O Rei do Baião e o Rei do Ritmo, Vou transcrever para vocês, a primeira folha que fala sobre Gonzagão. Amanha, 06.01.2013, domingo, deverei publicar a que enaltece a figura do saudoso Jackson do Pandeiro. Vamos à primeira pérola rara.
LIVRO TEM SANFONA NO CHORO - LADO B DE LUIZ GONZAGA
Esta obra reúne 22 partituras de fase pouco conhecida de Luiz Gonzaga.
"Quando se ouve falar em choro vêm imediatamente aos ouvidos os sons de violões, flautas, cavaquinhos e bandolins. Mas, surpreendentemente, A SANFONA também pode ser incluída nesta lista, graças ao mais conhecido sanfoneiro do Brasil, LUIZ GONZAGA (1912-1989). Ele, que ficaria imortalizado pela alcunha de Rei do Baião, andou flertando nas décadas de 30 e 40 com ritmos como polca ,mazurca, valsa e choro. Este período é abordado no livro Luiz Gonzaga: Tem Sanfona no Choro (Instituto Moreira Salles/R$50, e com 72 páginas) que reúne 22 partituras de choros gravados por Luiz Gonzaga entre 1931 e 1946. A obra tem organização do músico e pesquisador Marcelo Caldi, que transcreveu as partituras a partir das gravações originais, já que não havia registro escrito dessa fase Gonzagão. Mas o livro traz, além do conteúdo técnico, outros itens que podem interessar ao leitor que não sabe tocar sequer um acorde. Um desses itens é o texto do pesquisador Fernando Gasparini, fazendo pequena biografia do músico pernambucano. Ainda que não traga informações surpreendentes, vale para conhecer um fase ainda um pouco obscura sobre a vida dele. O item mais valioso, que deve interessar inclusive aos fãs de Luiz Gonzaga, é um CD instrumental com 13 faixas produzido por Marcelo Caldi. São regravações de músicas compostas por Gonzagão em raros LPs lançados na década de 40. Com exceção de duas músicas criadas com os parceiros Francisco Reis e Zé Dantas, as demais têm Luiz Gonzaga como único compositor;
RIO DE JANEIRO. Nascido em Exu no sertão de Pernambuco, em 13.12.1912, Gonzagão brigou com a mãe Santana, e foi para o Crato, no Ceará, para servir no exército. Quando encerrou a carreira militar, aos 26 anos, partiu para o Rio de Janeiro, onde viu oportunidades de ganhar uns trocados se apresentando em bares da cidade. Mas, àquela altura, Gonzaga não estava mais interessado nas melodias pé de serra que ouvia na infância, principalmente com o pai, Januário. Ele preferia os sucessos que escutava nos rádios como as valsas de Antenógenes Silva, as canções de Augusto Calheiros, os tangos de Gardel, blues, fox-trotes e sambas. Em vez de buscar inspiração em suas raízes nordestinas, Gonzagão acreditou que o caminho mais fácil para o sucesso e a fortuna seria seguir a onda da época.
Mas, para a sorete da música brasileira, um grupo de estudantes cearenses, n uma dessas apresentações de Gonzagão na noite carioca, lançou uma provocação ao Rei do Baião e desafiou-lhe a apresentar algo de sua terra. Foi ai que ele se lembrou dos tempos em que tocava com o pai e decidiu dar um toque nordestino a polcas, mazurcas e choros. Apresentou então duas peças que agitaram o público daquela casa inesquecível
(Teatro Tereza Raquel, Rio de Janeiro-RJ, em 24..03.1972, onde se encontrava presente, o saudoso ministro Armando Falcão) um jeito nunca visto antes. Pé de Serra e Vira e Mexe deram à Gonzagão, três pratos cheios de dinheiro na noite mais rentável até ali. Foi assim que ele percebeu que suas raízes nordestinas é o que levariam para o sucesso. Embora não tenha ficado conhecido por seus choros, Gonzagão deixou, para Marcelo Coldi, um legado importante "Esses choros para sanfona têm a mesma importância que as músicas de Pixinguinha para a flauta, de Ernesto Nazareth para o piano e de Waldir Azevedo para o cavaquinho".
O Instituto Moreira Salles também disponibiliza no site www.ims.com.br gravações originais das 22 composições cujas partituras estão no livro. Há ainda um documentário em áudio com depoimentos de Dominguinhos, da biógrafa Dominique Dreyfus e de outras personalidades ligados á Gonzagão"
LUIZ GONZAGA - TEATRO TEREZA RAQUEL
RIO DE JANEIRO-RJ. EM 24.03.1972
SHOW NO TEATRO TEREZA RAQUEL
RIO DE JANEIRO-RJ. 24.3.1972
SHOW NO TEATRO TEREZA RAQUEL - A HORA
DO ADEUS - RIO DE JANEIRO, 24.3.1972
SHOW NO TEATRO TEEZA RAQUEL
RIO DE KAMEIRO-RJ. 24.03;1972
RIO DE JANEIRO-RJ. 24.3.1972
DO ADEUS - RIO DE JANEIRO, 24.3.1972
LUIZ GONZAGA - DOCUMENTÁRIO REALIDADE.
LUIZ GONZAGA-NO FANTÁSTICO-2012=COMPLETO
AGRADECIMENTOS - Primeiro ao músico e pesquisador Marcelo Coldi por este trabalho histórico, segundo ao instituto Moreira Salles que relembra o Rei do Baião no livro Luiz Gonzaga - Tem Sanfona no Choro, terceiro ao jornal Correio da Bahia por esta publicação sobre Gonzagão, um legado para os fãs de todo Brasil e por último ao conterrâneo CABO TENÓRIO que me entregou de bandeja, o recorte extraido do jornal baiano, sem o qual não teria trabalhado nesta postagem que considero de grande valia, que vai ainda mais, enriquecer o acervo musical do nosso inesquecível Luiz Gonzaga do N'ascimento - "O Rei do Baião". Salvador´Bahia-Brasil - Sábado, 05.01.203 - 19.05 horas - Alberto de A. Sampaio - Blog do Painho.
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