quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

OS MELHORES ESPORTISTAS DO SÉCULO 20 - LETRA T

TAFFAREL:   Jogador de futebol, Brasil  (1966)- Uma defesa lhe garantiu a redenção. O goleiro de nome CLÁUDIO ANDRÉ TAFFAREL mantinha até o dia 17 de junho de 1994 uma carreira na seleção marcada ou pela discrição ou, para os mais críticos, pela irregularidade mesmo. Era sua segunda Copa do Mundo e  nos Estados Unidos, ele tinha a responsabilidade de evitar os gols da Itália na final. Na jogo até então ele, havia tido pouco trabalho.Quatro anos antes, na Copa da Itália, também como goleiro titular,ele não comprometeu mas também não se destacou. Tendo iniciado sua carreira no Internacional de Porto Alegre , em 84, Taffarel se projetou rapidamente. Já na Olimpíada de Seul, em 88, virou herói ao defender dois pênaltes na semi-final contra a Alemanha. Era seu ápice, apesar de a equipe perder a final. Foi o goleiro da seleçao quando o Brasil ganhou a Copa América de 89. Depois veio o declínio. Perdeu a Copa de 90, foi vendido para o Parma da Itália - logo depois sendo emprestado ao Reggiana e amargado a reserva - tendo levado um "frango" inesquecível contra a Bolívia em 93, pelas eliminatórias da Copa de 94. Mas, naquele dia, final da Copa de 94, se consagrou. A disputa foi para os pênaltes e o placar estava igual. Massaro,atacante italiano foi para a bola. Taffarel saiu para o canto certo e garantiu a vantagem da seleçao brasileira. Taffarel foi Campeão do Mundo em 94. Depois da Copa, Taffarel voltou ao Brasil para jogar no Atlético Mineiro.

TAFFAREL

TANDE:  Jogador de vôlei, Brasil  (1970)-  ALEXANDRE RAMOS SAMUEL passou grande parte
da adoslecência nas quadras de vôlei numa época em que esse esporte vivia a sua grande explosão  de popularidade no Brasil. Aprendeu os fundamentos no Botafogo do Rio, clube que permaneceu dos 12  aos 18 anos. Os treinos ainda não absorviam tanto o seu tempo. E ele conseguiu conciliar o esporte com os estudos e o surfe nas praías cariocas. As coisas começaram a mudar em 88. Convocado para a  Seleção Juvenil, Tande foi campeão juvenil sul-americano em 1988. Despertou a atenção dos treinadores e dos clubes. Em 89, jogando na equipe do Banespa, em São Paulo, integrou pela última vez a equipe juvenil  do
Brasil, sendo considerado o melhor saque do Campeonato Mundial. O saque continuaría a ser um de seus mais fortes fundamentos. Aos 21 anos, Tande era campeão sul-americano em 1991. Aos 22 anos
em 1992 trouxe o OURO OLÍMPICO de Barcelona - o primeiro do vôlei brasileiro - ao lado de Giovane, Carlão e Maurício, experimentava a sensação de ser um ídolo das torcidas. Poucos meses depois, como o melhor do mundo, a Seleçao Brasileira de Tande&Cia. faturou o World Super Four em 1992. Tande atravessava uma ótima fase. Seu melhor ataque atingia os incrivéis 3.38m e a melhor defesa 3.20m.Foi então que recebeu um convite para atuar no Misura Mediolanum, da Itália, onde passou duas temporadas. Antes de terminar o contrato, porém, ele ajudou o Brasil a sagrar-se campeão da Liga Mundial de Vôlei. Quando voltou para casa, integrou a equipe do Flamengo. Em 1995 receberia mais uma vez uma medalha de OURO no sul-americano e um BRONZE na Copa do Mundo. Em Atlanta, a seleção ficou com um modesto quinto lugar.Tande transferiu-se para a equipe do Olympikus e foi uma peça de valor e fundamental  para o time arrebatar o título de campeão paulista.

TANDE - EM SALVADOR- (BA)

TECO PADARATZ:  Surfista, Brasil  (1971)- O surfe brtasileiro, próximo de completar 60 anos de história, sempre colecionou títulos mundialmente competitivos. Foi o caso da primeira geração que tinha Daniel Friedman Petit (o Menino do Rio!, Pepê, Bocão, Rico e outros "garotos de Ipanema". Mas nos anos 80 e 90. surgiram novos talentos, muito mais profissionalizados, como é o caso de Victor Ribas , Picuruta Salazar, Fábio Gouveia e é claro, Flávio "Teco" Padaratz. Teco foi um dos maiores expoentes dessa nova leva de surfistas disciplinados, patrocinados e muito bem pagos por cachês milionários. Nascido ao lado do mar, no Balneário de Camboroí (SC), passou pela prancha de isopor antes de se tornar amador aos 12 anos. Profissionalizou-se aos 16 anos, abandonando os estudos para se dedicar exclusivamente ao esporte. Liderou por anos campeonatos brasileiros antes de realizar o sonho de todo surfista: O Circuito Mundial, disputado pelas etapas da Associação Profissional do Surfe. Estreou em 1987 com a 63ª colocação e saltou em 1991 para o 11º lugar do circuito. Segundo o australiano Tom Carrol (ex-bicampeão mundial), Teco foi um dos melhores surfistas quer apareceram nos últimos tempos.

TECO PADARATZ


TETSUO OKAMOTO:  Nadador, Brasil  (1932)- Foram poucos anos e muitos títulos. Em praticamente apenas oito anos de carreira. TETUSO OKAMOTO conseguiu mais de 300 medalhas. Sendo a mais   importante:  BRONZE em uma prova de 1.500m - Olimpíadas de Hensique em 1952. Era a primeira vez que o Brasil conseguia uma medalha olímpica na natação. E Okamoto se transformava então em um marco do esporte brasileiro. Seu interesse pelas piscinas começou de uma maneira não muito especial.Aos 14 anos,como sofria de asma, seu pai achou que a natação seria um excelente remédio.Funcionou.Okamoto foi se afeiçoando ao esporte. Na época, o jovem de uma família modesta de Marília, interior de São Paulo, sentia-se especialmente interessado pela possibilidade de viajar para outras cidades para competir. Com 18 anos passou a treinar de maneira mais séria.Em 1951, ele quebrou o recorde sul-americano nos1.500m.
e venceu o Pan-Americano nos 400m e nos l.500m e não parou mais de vencer. Okamoto disputava todas as distâncias, mas foi nos 1.500. que conseguiu seus melhores resultados. Aos 22 anos ganhou uma bolsa para estudar Administração de Empresas e Geologia no Japão. Daí em diante Okamorto só entraria em piscinas para divertimento. 

TETSUO OKAMOTO


THOMAZ KOCK:  Tenista, Brasil  (1957)-  Thomaz Kock marcou o tênis brasileiro dos anos 60 e 70. Canhoto e dono de um jogo agressivo com saques e voleios mortais. Kock foi considerado o melhor jogador juvenil do mundo aos 18 anos, pouco antes de vencer o número um do ranking mundial, o  australiano Roy Emerson. Ele esteve durante anos no primeiro lugar no ranking brasileiro. Participou e venceu diversos torneios internacionais. Foi medalha de OURO no Pan-Americano em 1967 de simples e duplas. Derrotou Arthur Ashe na final de Washington em 1968. Conquistou o Roland Garros em 1975 em duplas mistas,e ainda levou o Brasil a duas finas da Copa Davis.Teve ainda outras inúmeras conquistas brilhantes. A carreira de Kock, no entanto, sempre foi comprometida pelas lesões. Em 1978, teve de ser operado por causa de um problema antigo. Mas seis meses depois, já estava de volta às quadras. Desde 1981, o jogador tem deixado espaço para atuação do treinador. Sua figura respeitada e amada é mantida entre as mais ilustres do esporte brasileiro, que ainda o cultua como o seu maior tenista de todos os tempos.

THOMAZ KOCH

TORBEN GRAEL E NELSON FALCÃO:  Iatistas, Brasil  (1960 - 1946)-   Nelson Falcão estava em sua casa, no Rio de Janeiro, assistindo à Olimpíada pela TV quando recebeu uma ligação de um amigo que acabara de conquiistar um OURO para o iatismo brasileiro.Era Torben Grael que fez questão de comunicar
e comemorar sua vitória com o velho companheiro de regatas. Além da amizade, os dois já haviem partilhado títulos importantes no esporte. Em Seul-1988, Nelson Castanheira de Barros Falcão atuou como proeiro e Torben Schimdt Grael como timoneiro.Ficaram entre os três melhores do mundo na classe Soling.Depois disso venceram algumas provas no Brasil e desfizeram a sua parceria nas águas. Nelson Falcão começou a navegar aos 10 anos, como "escoteiro do mar". Em 1974, velejou com os tios de Torben (que ainda era um garoto) no Mundial do Canadá. Em 1989, foi o primeiro brasileiro a ganhar um Mundial da Classe Star. Torben também começou cedo. Competiu pela primeira vez aos 15 anos. Hoje é o velejador brasileiro mais conhecido no Exterior. Entre vários títulos importantes,tem uma PRATA na Olimpíada-1984 na classe Soling, o BRONZE DE 1988 E O OURO EM ATLANTA com Marcelo Ferreira, tambem na Star, a classe que competiu pela primeira vez com Nelson.

MARCELO FERREIRA E TORBEN GRAEL

NELSON FALCÃO

TOSTÃO:  Jogador de futebol, Brasil  (1947)-  Pouco tempo de carreira foi o suficiente para Tostão cair nas graças do publico e conquistar a admiração e o respeito dos brasileiros. Carismático, era o dono de um estilo técnico e possuía priveligiada visão de jogo. As novas gerações, que viram Tostão apenas como comentarista de TV mutos anos depois de largar os gramados, não imaginavam a importãncia desse atacante na conquista da Copa do Mundo do México em 1970. Não era um goleador nato - na Copa fez apenas dois gols contra o Peru - , mas participava de quase todas as jogadas ofensivas, deslocando-se no espaço vazio ou encontrando um companheiro livre com toques de primeira. Antes do México, Tostão já havia jogado a Copa de 1966, na Inglaterra. Diante da fraca participação brasileira, até que não se saiu mal: Jogou só uma partida e fez um gol. Em 10 anos como profissional, jogou apenas em dois clubes, o Cruzeiro, do seu Estado natal, Minas Gerais, e o Vasco da Gama, do Rio de Janeiro Como juvenil, começou sua carreira no América (MG). Seu currículo na seleção assinala 63 partidas e 32 gols. No dia 5 de julho de 1973, com apenas 26 anos, abandonou o futebol. O motivo: um deslocamento da retina causado por uma bolada do zagueiro Ditão, do Corinthíans. Do futebol, Tostão foi estudar medicina. Virou com todo mérito, o Dr.EDUARDO GONÇALVES DE ANDRADE e durante muitos anos ninguem mais ouviou falar dele. Voltou comentarista de televisão na Copa de 1994, usando óculos de lentes grossas e um físico não muito propício à prática esportiva. Mesmo assim  continuou referenciado como o grande Tostão dos velhos tempos..

TOSTÃO

2 comentários:

  1. Esta seleção de craques da letra A até a letra T, relacionada na coluna do Blog do Painho, é algo que vai ficar para o futuro. Agora,sabemos onde pesquisar um assunto tão importante para todos os desportistas. Lí os feitos de Ademir da Guia e tantos outros até chegar à Tostão. Estou esperando os craques de letra U até Z.
    Paulo Cavalcanti - Belo Horizonte-MG.

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  2. Tostão jogou muita bola. Aquela sequência de dribles na Copa de 70 no México, que resultou em gol,foi algo maravilhoso.
    Edson Santos - Salvador-Na.

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