quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

SAIBA COMO COMEÇOU O POVOAMENTO NA BAHIA

ARRAIAL DE TRANCOSO:  Foi encontrada no arquivo nacional de Torre do Tombo,em Lisboa,capital portuguesa, esta sentença histórica. Registro aqui para que vocês tomem conhecimento de como começou o povoamento naquela região da Bahia, por volta de 1.587. Colaboração do amigo e parceiro de futebol:  Dr. Luis Alberto Santos Raimundo. "Bicudo"

Como chegar:

De Carro, Moto...

Distrito: Arraial d'Ajuda - Cidade: Porto Seguro - Estado da Bahia. Distância da Capital (Salvador): 728 km.

O principal acesso é a BR 101. No KM 772, Eunápolis-BA, você deve seguir pela BR-367 até o Km 33 desta rodovia e mais 47 km até Trancoso

Agora se preferir fazer um "tour" pela região, siga direto até Porto Seguro. Chegando lá, pegue a balsa para Arraial d'Ajuda (funciona 24h e leva menos de 30 minutos para atravessar). A partir de Arraial d'Ajuda são 26Km até Trancoso em estrada asfaltada.

De ônibus e avião:

Diversas capitais do país têm ônibus e vôos direto para Porto Seguro. A São Geraldo e a Viação Águia Branca são as principais empresas de ônibus que atuam na região. Se quiser ir de avião a que oferece vôos mais baratos é a Gol. Chegando em Porto Seguro é só atravessar a balsa sentido Arraial d'Ajuda. Próximo a balsa, já no Arraial, partem ônibus e kombis para Trancoso.

São Geraldo
Tel: 0800-780044
http://www.passagens.onibus.com.br/

Viação Águia Branca
Tel: 0800 991211
http://www.viacaoaguiabranca.com.br/

GOL Transporte Aéreo
Tel: 0300 789 2121
http://www.voegol.com.br/


                                        
                                           ARRAIAL DE TRANCOSO - PORTO SEGURO-BA.


ASSIM COMEÇOU O POVOAMENTO DA BAHIA...


Torre do Tombo é o local onde se guardam todos os documentos antigos. Está situada em Lisboa, junto à Cidade Universitária.

                                          
                                                 LISBOA PORTUGAL - "TORRE DO TOMBO"



Sentença de 1587 - Trancoso, Portugal

Arquivo Nacional da Torre do Tombo (Portugal)

SENTENÇA PROFERIDA EM 1587 NO PROCESSO CONTRA O PRIOR DE TRANCOSO

(Autos arquivados na Torre do Tombo, armário 5, maço 7)

"Padre Francisco da Costa, prior de Trancoso, de idade de sessenta e dois anos, será degredado de suas ordens e arrastado pelas ruas públicas nos rabos dos cavalos, esquartejado o seu corpo e postos os quartos, cabeça e mãos em diferentes distritos, pelo crime que foi arguido e que ele mesmo não contrariou, sendo acusado de ter dormido com vinte e nove afilhadas e tendo delas noventa e sete filhas e trinta e sete filhos; de cinco irmãs teve dezoito filhas; de nove comadres trinta e oito filhos e dezoito filhas; de sete amas teve vinte e nove filhos e cinco filhas; de duas escravas teve vinte e um filhos e sete filhas; dormiu com uma tia, chamada Ana da Cunha, de quem teve três filhas. Total: duzentos e noventa e nove filhos, sendo duzentos e catorze do sexo feminino e oitenta e cinco do sexo masculino, tendo concebido em cinquenta e três mulheres". Não satisfeito tal apetite, o malfadado prior, dormia ainda com um escravo adolescente de nome Joaquim Bento, que o acusou de abusar em seu vaso nefando noites seguidas quando não lá estavam as mulheres. Acusam-lhe ainda dois ajudantes de missa, infantes menores que lhe foram obrigados a servir de pecados orais, completos e nefandos, pelos quais se culpam em defeso de seus vasos intocados, apesar da malícia exigente do malfadado prior.


[agora vem o melhor:]

"El-Rei de Portugal,  D.JoãoII, lhe perdoou a morte e o mandou pôr em liberdade aos dezessete dias do mês de Março de 1587,com o fundamento de ajudar a povoar aquela região da Beira Alta, tão despovoada ao tempo e, em proveito de sua real fazenda, o condena ao degredo em terras de Santa Cruz, para onde segue a viver na vila da Baía de Salvador como colaborador de povoamento português. El-rei ordena ainda guardar no Real Arquivo esta sentença, devassa e mais papéis que formaram o processo"

                                     
                                             D.JOÃO II -13º REI DE PORTUGAL - CAP. I
                                   

João II de Portugal:

Monarca de Portugal

Pela Graça de Deus, Rei de Portugal e dos Algarves, d'Aquém e d'Além-Mar em África (1481-1485)

Pela Graça de Deus, Rei de Portugal e dos Algarves, d'Aquém e d'Além-Mar em África, e Senhor da Guiné (1485-1495)

Ordem: 13.º monarca de Portugal

Cognome(s): O Príncipe Perfeito

Início do reinado: 29 de Agosto de 1481

Término do reinado: 25 de Outubro de 1495

Aclamação: Sintra,

31 de Agosto de 1481

Predecessor(a): D. Afonso V

Sucessor(a): D. Manuel I

Pai: D. Afonso V,

Mãe: D. Isabel

Data de nascimento: 3 de Maio de 1455

Local de nascimento: Lisboa

Data de falecimento: 25 de Outubro de 1495

Local de falecimento: Alvor

Local de enterro: Mosteiro de Santa Maria da Vitória, Batalha

Consorte(s): D. Leonor, Infanta de Portugal

Príncipe herdeiro: Príncipe D. Afonso (filho)

D. Manuel, Duque de Beja (primo)

Dinastia: Avis
                                  
                                         D.JOÃO II -13º REI DE PORTUGAL - CAP. II


D. João II de Portugal (Lisboa, 3 de Maio de 1455 – Alvor, 25 de Outubro de 1495) foi o décimo-terceiro Rei de Portugal, cognominado O Príncipe Perfeito pela forma como exerceu o poder. Filho do rei Afonso V de Portugal, acompanhou o seu pai nas campanhas em África e foi armado cavaleiro na tomada de Arzila. Enquanto D. Afonso V enfrentava os castelhanos, o príncipe assumiu a direcção da expansão maritima portuguesa. Sucedeu ao seu pai após a sua abdicação em 1477, mas só ascendeu ao trono após a sua morte, em 1481. Concentrou então o poder em si, retirando-o à aristocracia. Nas conspirações que se seguiram suprimiu o poder da casa de Bragança e apunhalou pelas suas próprias mãos o seu primo Diogo, Duque de Viseu. Governando desde então sem oposição, João II foi um grande defensor da política de exploração atlântica iniciada pelo seu tio-avô Infante D. Henrique, dando prioridade à busca de um caminho marítimo para a Índia para o que ordenou as viagens de Bartolomeu Dias e de Pêro da Covilhã. O seu único herdeiro, o príncipe Afonso de Portugal estava prometido desde a infância a Isabel de Aragão e Castela, ameaçando herdar os tronos de Castela e Aragão. Contudo o príncipe morreu numa misteriosa queda em 1491 e durante o resto da sua vida D. João II tentou, sem sucesso, obter a legitimação do seu filho bastardo Jorge de Lancastre. Em 1494, na sequência da viagem de Cristóvão Colombo, que recusara, negociou o Tratado de Tordesilhas com os reis católicos, morrendo no ano seguinte sem herdeiros legítimos, tendo escolhido para sucessor o duque de Beja, seu primo direto e cunhado, que viria a ascender ao trono como D. Manuel I de Portugal.

                                     
                                          D.JOÃO II - 13º REI DE PORTUGAL - CAP. III


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.Ir para: navegação, pesquisa


REDAÇÃO FINAL:  Quero agradecer aos seguidores do Blog do Painho. Pessoas alegres e sadías que gostam de ler e ficar por dentro de assuntos inteligentes;  aquí relacionados,   e todos dedicados à familia brasileira.Lembrem-se sempre que o nosso lema é a expressão
latina "Sic Itur Ad Astra" - Assim se vai aos astros. Aquele abraço para meus amigos d'outros lugares, são eles:  01-Braz:  02-Cidinha Souza Pinto:   03-Fabio Luis Stoer:  04-Gih:  05-Essa nova companheira de Belo Horizonte - Kenia Aquino. Muito Grato. Também a todos os seguidores que não tiveram oportunidade de registrar seus nomes na lista  de "seguidores do Blog do Painho". Muito obrigado - Blog do Painho.

E.T. o perdão ao padre Francisco da Costa como vocês devem ler acima foi em 1587 por D.João II. Isso é impossivel de acontecer porque D.João II faleceu em 1495. Como ele poderia conceder um perdão em 1587,  após 92 anos de morto? - Já entrei em contacto com meu colaborador para sanarmos esse impassse. Das duas uma: Ou a data do perdão -1587 está errada, ou então esse perdão foi concedido, talvez por D.Manuel  (aquele mesmo do descobrimento do Brasil) que reinou Portugal justamente neste perído do perdão. Vamos ver com quantos paus se faz uma jangada!. Vocês podem me ajudar, enviando dados exatos e comprobatórios. Aguardemos!.. Blog do Painho.

COMENTÁRIOS: Em 21.02.2011 ADRI postou o primeiro comentário visando esclarecer qual o rei de Portugal que concedeu o perdão ao Pe.Francisco da Cunha em 1587. Leiam abaixo. Enviem  comentários
esclarecedores sobre o assunto. A polêmica continúa!. - Blog do Painho -

Perdoe-me, mas nao foi D. Manuel quem concendeu o perdão. Pois se nao me engano essa época era o reinado felipino, pois estavam reinando em Portugal, uma vez que Dom Sebastiao tinha morrido na batalha de Alcácer Quibir. D. Sebastiao é depois de D. Manuel.


Por adri em SAIBA COMO COMEÇOU O POVOAMENTO NA BAHIA em 21/02/11










Um comentário:

  1. Perdoe-me, mas nao foi D. Manuel quem concendeu o perdao. Pois se nao me engano essa época era o reinado felipino, pois estavam reinando em Portugal, uma vez que Dom Sebastiao tinha morrido na batalha de Alcácer Quibir. D. Sebastiao é depois de D. Manuel.

    ResponderExcluir