SANTOS 2x1 PENHAROL
Vídeo dedicado à torcida do Santos
SANTOS FUTEBOL CLUBE - CAMPEÃO DA
"Taça Libertadores da América-2011'
Santos Futebol Clube
Santos | |
Nome | Santos Futebol Clube |
Alcunhas | Peixe Alvinegro Praiano Sele-Santos Santástico Show da Vila |
Torcedor | Santista |
Mascote | Baleia,Peixe[1] |
Fundação | 14 de abril de 1912 (99 anos)[2] |
Estádio | Vila Belmiro |
Capacidade | 20.120[3] |
Localização | Santos, SP, Brasil |
Mando de jogo em | Vila Belmiro Pacaembu |
Presidente | Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro[4] |
Treinador | Muricy Ramalho |
Patrocinador | Banco BMG Netshoes Seara Csu Copagaz Bivik Jeans Leroy Merlin |
Material esportivo | Umbro |
Competição | Campeonato Paulista Taça Libertadores da América Campeonato Brasileiro |
O clube é conhecido no mundo inteiro por ter revelado o "Atleta do Século" (nomeado em 1999 pelo COI[5]), Pelé,[6] que começou sua carreira no Santos em 1956, com apenas 16 anos de idade. Na década de 1960, ele foi a principal estrela da maior equipe santista de todos os tempos, que obteve várias glórias ao redor do globo, entre elas os dois Mundiais que o clube venceu em 1962 e 1963.
Seus maiores rivais no Futebol são o Corinthians, com quem disputa o clássico mais antigo de São Paulo e caracteriza-se pela grande rivalidade entre os times alvinegros e a permanência de longos tabus, o São Paulo, o Palmeiras e o Botafogo, sendo este último o único time fora de São Paulo a fazer partidas históricas contra o Peixe, colocando em campo craques como Garrincha e Pelé.
O Santos é o maior campeão nacional, ao lado do Palmeiras, com 8 títulos: 5 Taças Brasil (1961-1965), 1 Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1968) e 2 Campeonatos Brasileiro (2002 e 2004). A CBF reconheceu oficialmente esses torneios no dia 13 de dezembro de 2010.[7][8][9].
O Santos FC, em sua fase áurea, conquistou 9 títulos consecutivos entre 1961 e 1963.[10] De 1960 a 1969, período de 10 anos, conquistou nada menos que 22 títulos oficiais, um recorde entre times brasileiros. Estes são eles:
- 1960 Campeonato Paulista
- 1961 Campeonato Paulista e a Taça Brasil
- 1962 Campeonato Paulista, Taça Brasil, Taça Libertadores da América e o Mundial Interclubes;
- 1963 Torneio Rio-São Paulo, Taça Brasil, Taça Libertadores e o Mundial Interclubes;
- 1964 Campeonato Paulista, Torneio Rio-São Paulo e a Taça Brasil;
- 1965 Campeonato Paulista e a Taça Brasil;
- 1966 Torneio Rio-São Paulo
- 1967 Campeonato Paulista
- 1968 Campeonato Paulista, Torneio Roberto Gomes Pedrosa e a Recopa dos Campeões Mundiais;
- 1969 Campeonato Paulista
Ranking nacional - Website: http://www.santosfc.com.br/
História
Foi no início do século XX que a Cidade de Santos começou a realmente ser de grande importância para o Brasil. O porto despontava como um dos maiores do mundo. Por ele, passava a maior parte do café, produto forte na época, exportado pelo país. A vida social do município crescia rápido movida ao dinheiro dos barões do café e de seus negócios milionários com o porto. Em 1912, Santos já era a principal cidade exportadora de café do mundo.[12] Os negócios iam bem e a cidade atraía cada vez mais o dinheiro dos fazendeiros do Interior.Apesar de na época os esportes aquáticos tais como o remo serem os mais praticados pelos jovens, já havia equipes da cidade fortes o bastante para disputarem com destaque o Campeonato Paulista de Futebol (criado em 1902): o Sport Clube Americano, fundado em 1903 e o Clube Atlético Internacional, fundado em 1902. O Internacional foi extinto em 1910 e o Americano mudou sua sede para São Paulo, deixando alguns praticantes descontentes e que decidiram então criar o seu próprio clube na cidade.
Assim, em 1912 Mário Ferraz, Argemiro de Souza e Raymundo Marques fundaram o Santos Futebol Clube
Primeiros anos
Havia menos de 20 anos que o jovem Charles Miller, precursor do futebol no Brasil, havia aportado em Santos com as duas primeiras bolas de futebol utilizadas no País, quando três esportistas santistas resolveram fundar um clube de tal esporte.A fundação do Santos Futebol Clube deu-se a 14 de abril de 1912, domingo, por iniciativa de Raymundo Marques, Mário Ferraz de Campos e Argemiro de Souza Júnior, três esportistas da cidade, que convocaram uma assembleia, por volta das 14 horas, na sede do Clube Concórdia (localizado na Rua do Rosário - atual Avenida João Pessoa), para a criação de um time de futebol. Durante a reunião, foi discutido o nome para a agremiação, dentre as sugestões estavam: Concórdia, Euterpe e Brasil Atlético. Mas os participantes da reunião, por unanimidade, aceitaram a proposta de Edmundo Jorge Araújo: a denominação Santos Foot-ball Clube. O primeiro presidente do clube, eleito na reunião, foi Sizino Patuska (que tinha participado da fundação do Internacional e sido fundador do Americano).
Na mesma reunião foram decididas as cores do clube. O uniforme oficial escolhido era constituído por uma camisa com listras verticais azuis e brancas, separadas por um fio dourado, em homenagem ao Clube Concórdia, local daquela reunião.
Algumas horas depois na noite do dia em que nascia o clube, o Titanic batia contra um iceberg onde afundaria nas águas geladas do Oceano Atlântico Norte duas horas e vinte minutos depois da colisão já na madrugada do dia 15. Um grande titã mundial substituía o outro. E não haveria data melhor para nascer o clube que dominaria o futebol mundial por muitos anos. Isso porque, em 14 de abril de 1895, portanto 17 anos antes, aconteceu a primeira partida de futebol no Brasil, organizada por Charles Miller.
O primeiro jogo-treino[2] foi realizado no dia 23 de junho, contra um combinado chamado Thereza Team. O Alvinegro, até então tricolor, venceu por 2 a 1, com gols marcados por Anacleto Ferramenta da Silva e Geraule Moreira Ribeiro. O primeiro jogo oficial[2] ocorreu apenas em 15 de setembro daquele ano. O Santos venceu na estréia o Santos Athletic Club por 3 a 2. O primeiro gol oficial da história do clube foi marcado por Arnaldo Silveira.
Ari Patuska, filho do primeiro presidente do clube, Sizino Patuska, foi o primeiro brasileiro a jogar em um clube estrangeiro.[13] Como era costume naquele tempo, Ari Patuska havia sido mandado por seu pai para estudar na Suíça. Lá, entrou para o Brühl St. Gallen e foi campeão suíço de futebol, chegando até a jogar na seleção helvética. Depois de quatro anos na Europa, retornou ao Santos. Foi o artilheiro do time em 1915, com 19 gols.
O ataque dos 100 gols
De 1921 a 1926, o Santos fez campanhas fracas no Campeonato Paulista, mas foi o período necessário para o surgimento da primeira geração do que se tornaria uma tradição no Alvinegro: descoberta e criação de jovens talentos.A equipe de jovens garotos que formaria o ataque dos 100 gols, consagrando o Santos no cenário nacional, começou a ser gerada em 1923 com a chegada do jovem Araken Patusca, então com 16 anos. Na mesma época entraram para a equipe outros atletas de baixa idade.
Quatro anos após a chegada desses jovens, e com a inclusão de alguns nomes como o do extraordinário artilheiro Feitiço, o Santos estreava no Campeonato Paulista aplicando uma goleada, o que se repetiria por diversas vezes na competição. A vítima foi a equipe do Ypiranga, o jogo ficou em 12 a 1, com 7 gols de Araken. Foi o recorde de gols em uma única partida, só sendo superado 37 anos depois por Pelé.
Durante toda a disputa estadual o clube venceu por placares elásticos, o que resultou em 100 gols pró, média de 6.25 gols por partida. Mas a excelente campanha não foi coroada. No último jogo, quando o Peixe precisava de apenas um empate, foi derrotado pelo Palestra Itália, por 3 a 2, em partida muito conturbada. O Santos seria ainda vice-campeão em 1928 e 1929, sempre fazendo muitos gols. Em 1931 foi novamente vice-campeão, mas Araken não estava mais no clube (retornaria em 1935).
O ataque que entrou para a História como a famosa "linha dos 100 gols" era formado por Siriri, Camarão, Feitiço, Araken e Evangelista. Essa escalação foi ouvida por décadas, repetidas como um verso popular pelos torcedores de futebol de várias partes do país.
O marco histórico do ataque dos 100 gols foi resultado de um trabalho de características que, mais tarde, valeriam um trecho do hino oficial do clube: "Técnica e Disciplina".
Os lendários substantivos surgiram após dois confrontos amistosos contra a equipe do Vasco da Gama, onde o Peixe venceu os dois jogos, e foi chamado por jornalistas de o "Campeão da Técnica e da Disciplina".
Campeão Paulista de 1935
Desde os primeiros anos de existência, o quadro de futebol do Santos obteve êxitos memoráveis, tanto em jogos locais como internacionais mas demoraria para conquistar o primeiro título importante, pois bastava superar a estrutura de seus rivais estaduais da Capital, que contavam com grande torcida, força política e financeira.O inédito título de campeão estadual, o mais importante que disputava - já que as competições nacionais ainda eram incipientes -, aconteceu em 1935, após um declínio dois anos antes, em razão do início do profissionalismo no futebol brasileiro.
A final daquele campeonato aconteceu em 17 de novembro, no Parque São Jorge, casa do rival. O resultado foi 2 a 0 contra o Corinthians,que já não lutava pela taça. O Corinthians enfrentaria ainda o Palestra Itália na rodada seguinte, e caso ganhasse do Santos e perdesse para o Palestra, haveria uma final desempate entre Santos e Palestra Itália. Os gols foram marcados por Raul Cabral Guedes e Araken Patusca. Assim, o Santos FC conquistava seu primeiro título paulista.
Era Pelé
O prenúncio da grande fase do Santos FC começou em 1955, quando voltou a ser campeão paulista, com um time em que se destacavam, entre outros, Zito, Ramiro, Formiga e Vasconcelos.Em 1956, chegaria à Vila Belmiro, trazido pelas mãos de Waldemar de Brito, o menino Pelé, de 15 anos, que deu de novo impulso à história do Santos, levando-o a conquistas que enalteceram o futebol brasileiro no planeta. O time do Santos vinha de grandes campanhas, sendo bicampeão paulista em 1955-1956, apresentando os craques Pepe e Zito, dentro outros. Com Pelé, o time se tornaria um dos maiores da História.
O Santos com Pelé continuou nos anos seguintes a ganhar todas as principais competições que disputava. Em 1959, a conquista do primeiro Torneio Rio-São Paulo e o vice-campeonato da Taça Brasil. Em 1960, mais um paulista. De 1961 até 1965 a hegemonia do futebol brasileiro com cinco Taças Brasil. Em 1962 e 1963, o bicampeonato sul-americano da Copa Libertadores da América e o bicampeonato Mundial. Só não ganhou todos os Campeonatos Paulistas de 1958 até 1969 pois o Palmeiras, time conhecido na época por "Academia", conseguia interromper a sequência de tempos em tempos. Em 1967 o Santos ganharia novamente o Campeonato Paulista e daria início ao seu segundo tri-campeonato da competição. Em 1968 o time com grandes revelações como Clodoaldo, Edu, Abel e Toninho Guerreiro voltaria a conquistar outra série de títulos nacionais e internacionais, como a Recopa Mundial de Clubes Campeões de 1968.[14]
No ano de 1969, as conquistas e a fama do Santos eram tão grandes que, em uma excursão pela África, a guerra no Congo Belga, atual República Democrática do Congo, entre forças de Kinshasa e de Brazzaville, foram suspensas para que as cidades pudessem assistir aos jogos do time. Logo após as partidas e as homenagens, o conflito recomeçou.[15] Este evento serviu claramente de inspiração para o "Amistoso da Paz", realizado entre as seleções de Brasil e Haiti, em 18 de agosto de 2004.[16] Mas a partir de 1970 a fase hegemônica e dos títulos seguidos acabaria.
Com dívidas devido a investimentos que não deram certo, como o do Parque Balneário, o clube ia vendo seus craques saindo. Compromissos com a CBD para a eleição de João Havelange para presidente da FIFA obrigaram o time a sucessivas excursões por todo o globo, desde a África até a Arábia, o que refletiu no fraco desempenho do time nos campeonatos internos. Em 1973, o Santos ganhou o último Campeonato Paulista com Pelé. Competição que teve uma final muito conturbada, acabando na disputa por pênaltis contra o time da Portuguesa. O erro histórico do árbitro Armando Marques, que encerrou as cobranças quando o Santos vencia por 2 a 0, mas ainda com possibilidade de empate por que restavam ainda duas cobranças da Portuguesa, atrapalhou a conquista certa (Pelé ainda não havia feito sua cobrança), fazendo com que o título daquele ano fosse dividido entre os dois clubes.
Pós-Pelé
Após a Era Pelé, o Santos continuou seu caminho de glórias. Em 1978, o técnico e ex-atleta do Santos Formiga formou um time campeão. Os "Meninos da Vila", apelido dado pela juventude dos atletas da equipe, conquistaram o Campeonato Paulista de 1978. Destacaram-se na época Juary, Nílton Batata, Pita, Aílton Lira, entre outros. Em 1983 o Santos montou uma equipe forte trazendo para a Vila jogadores consagrados como Serginho Chulapa e Zé Sérgio (do São Paulo) e Paulo Isidoro (do Atlético Mineiro) e conseguiu disputar a final do Campeonato Brasileiro de Futebol de 1983 com o Flamengo de Zico, vencendo a primeira partida no Morumbi por 2x1. Mas na final do Maracanã, jogando com alguns desfalques, o Santos acabou apenas com o vice-campeonato.Com o reforço do goleiro Rodolfo Rodriguez, a equipe confirmaria sua competitividade e se sagraria campeã do Campeonato Paulista de 1984 (tendo como Presidente Milton Texeira). Após esse título, o Santos só voltaria a uma final de campeonato nacional de futebol em 1995, enfrentando o Botafogo. O Santos vinha animado após uma vitória histórica na partida semifinal contra o Fluminense, por 5x2, com grande atuação do ídolo santista da época Giovanni. Mas na final contra o Botafogo, o Santos empatou e acabou novamente com o vice-campeonato, num jogo em que a arbitragem foi grandemente contestada (os santistas reclamam do árbitro Márcio Rezende de Freitas a anulação do gol do ponta santista Camanducaia e também a validação do gol em impedimento do botafoguense Túlio Maravilha).
O Santos voltaria aos títulos vencendo o Torneio Rio-São Paulo de 1997 e a Copa Conmebol (precursora da atual Copa Sul-Americana)[17][18][19] de 1998, derrotando o Rosario Central da Argentina na final. Foi vitória 1-0 na Vila Belmiro, com gol marcado pelo Claudiomiro, e empate 0-0 no Estádio do Rosario Central.
Século XXI
A maior conquista do Santos, excluindo-se os títulos, foi o reconhecimento internacional obtido com a honraria de ser considerado o "Clube do Século XX nas Américas", em eleição da FIFA que premiou, no fim dos anos 1990, os melhores clubes de futebol da História (além do Santos, o Real Madrid foi considerado o "Clube do Século XX") e os melhores jogadores, com Pelé recebendo, enfim, a "oficialização" do título que por tanto tempo o acompanhou.Duas vezes campeão brasileiro:2002 e 2004
Em 1999, Marcelo Pirilo Teixeira ganha a eleição a Presidência pegando o clube com uma enorme dívida e com o time em frangalhos. A administração primeiramente tentou montar um grande time com jogadores renomados e ao mesmo tempo investiu forte na base, no patrimônio e na estrutura, reformando o estádio e fazendo um CT de primeiro mundo. Mas no início de 2002, ano em que o clube completara 90 anos, os grandes jogadores haviam saído sem conseguir títulos (apenas um vice-campeonato paulista em 2000) e o Santos teve que voltar suas atenções às categorias de base para recompor o elenco. A "solução caseira" deu certo e o Santos encerraria aquele ano com a conquista pela sétima vez do Campeonato Brasileiro. O time que conseguiu ser campeão foi, basicamente, formado na Vila Belmiro, montado pelo treinador Emerson Leão tirando da base para a equipe principal garotos que seriam conhecidos como "Os novos Meninos da Vila" e que viraram febre no Brasil inteiro e a dupla Diego e Robinho se tornaram símbolos de um futebol vistoso e alegre, juntos de Renato, Elano, Alex e Léo. No ano seguinte, com a base mantida, o Peixe chegou aos vice-campeonatos da Libertadores e do Campeonato Brasileiro.Em 2004, o time mostrou toda a sua força entre os oito melhores times do continente, perdendo nas quartas-de-finais da Libertadores para o campeão Once Caldas, da Colômbia. No Campeonato Paulista, foi até as semifinais. O ano foi fechado com chave de ouro com a conquista do oitavo título brasileiro.[20] Com uma equipe liderada pelo técnico Vanderlei Luxemburgo, a base de 2002 e reforços como Ricardinho e Deivid, o time encerrou o torneio de pontos corridos disputando até a última rodada o título com o Atlético-PR e conquistou mais uma vez o Campeonato Brasileiro.
Bicampeonato paulista (2006 e 2007)
Após 3 anos consecutivos de vitórias, com conquista de dois Campeonatos Brasileiros e chegada a final da Copa Libertadores da América de 2003, o Santos FC começou o ano de 2005 tentando manter o ritmo.O maior jogador após a Era Pelé, Robinho, permaneceu no clube durante o primeiro semestre. Mas após a sua saída para o Real Madrid, o Santos ficou prejudicado em seu desempenho. Para completar Deivid e Léo também saíram, o que deixou a equipe completamente desfigurada e enfraquecida.
Para restaurar a equipe, o Peixe contratou o craque e ídolo Giovanni, mas que viria apresentar desempenho instável; e dois atacantes repatriados: Luizão, que se mostrou fora de forma; e Cláudio Pitbull, que marcou apenas dois gols.
O ano também foi tumultuado com relação aos técnicos, começando com Oswaldo de Oliveira para a substituição de Vanderlei Luxemburgo, devido a saída do treinador para o Real Madrid. Passaram ainda como treinadores Gallo e Nelsinho Baptista, terminando com Serginho Chulapa, que comandou o Santos interinamente. Após fraca atuação na Espanha, Luxemburgo retorna em 2006 como treinador da equipe santista, sinalizando grandes investimentos para o ano da Copa do Mundo.
Em 2006, a equipe foi inteiramente renovada. Várias contratações foram feitas com os campeonatos em andamento, o que prejudicou o conjunto da equipe. Mesmo com esse fator desfavorável, Luxemburgo conseguiu manter a equipe em alto nível de competição durante o Campeonato Paulista e, se aproveitando de que seus principais adversários estavam com as atenções divididas devido a participação na Taça Libertadores da América, o Santos conquistou o Campeonato Paulista de 2006. Foi o fim de um período de 21 anos sem levar a taça da FPF. O time entraria ainda para a história dos recordes como a única equipe que venceu todas as partidas jogadas em seu estádio (10 partidas no total); e que marcou gols em todas as partidas do campeonato (19 partidas no total, marcando 33 gols). O time histórico que consagrou esse título com vitória de 2 a 0 contra a Portuguesa de Desportos, sob a modalidade de pontos corridos, foi composto por Fábio Costa; Luiz Alberto, Julio Manzur e Ronaldo Guiaro; Kléber, Fabinho, Maldonado, Cléber Santana e Rodrigo Tabata; Reinaldo e Geílson. Já pelo Campeonato Brasileiro, conquista direito à disputa da Taça Libertadores da América de 2007 com o 4ª lugar na competição nacional.
Em 2007, com uma campanha impecável na primeira fase do Campeonato Paulista de 2007, o Santos conquista o direito de jogar com vantagem nas fases semifinais e finais do campeonato. Aproveitando-se desta vantagem, o Santos elimina o Bragantino nas semifinais ( 0 X 0 no primeiro e segundo jogos) e o São Caetano na finais (derrota por 2 X 0 no primeiro jogo e vitória por 2 X 0 no segundo jogo), conquistando o bicampeonato paulista (2006 e 2007). O time que conquistou o bi, foi a campo com: Fábio Costa, Maldonado, Adailton, Ávalos e Kléber; Rodrigo Souto, Pedrinho, Cléber Santana e Zé Roberto; Marcos Aurélio e Jonas. Entraram ainda Carlinhos, Rodrigo Tabata e Moraes, que fez o gol do título.
Já no Campeonato Brasileiro da Série A de 2007, o Santos ficou com o vice-campeonato e conquistando um das vagas para a Copa Libertadores da América de 2008.
Em 2008, com muitas mudanças de técnicos e jogadores, o Santos FC fez campanhas irregulares no Campeonato Paulista, na Copa Libertadores e no Campeonato Brasileiro. No torneio estadual, um começo ameaçador, no qual a equipe rondou a zona de rebaixamento. A melhora nas atuações trouxe consigo um sequência de vitórias que quase classificou a equipe para as finais. Na Copa Libertadores da América, o Santos Futebol Clube obteve uma difícil classificação para as finais, conquistada somente na última rodada, na vitória sobre o Cúcuta Deportivo, da Colômbia. Nas oitavas-de-final, duas vitórias por 2x0 sobre o mesmo Cúcuta Deportivo classificaram o Santos Futebol Clube para as quartas-de-final, nas quais foi eliminado pelo América. Derrota por 2x0 no México e vitória por 1x0 no Brasil. O Campeonato Brasileiro de 2008 foi aquele no qual o Santos Futebol Clube realizou sua pior campanha, lutando durante quase toda a competição contra a despromoção. Ao final do torneio, uma difícil 15ª posição, apenas um ponto acima da zona de rebaixamento. Como destaque positivo, os 21 gols do atacante Kléber Pereira, um dos artilheiros do campeonato.
Em 2009, depois de um início com problemas o Santos troca o técnico Márcio Fernandes por Vágner Mancini e consegue ótima reação no Campeonato Paulista. Com grandes vitórias sobre a Portuguesa de Desportos (1 X 0) e a Ponte Preta (3 X 2, em Campinas), o Santos se classifica para o Quadrangular Final. Derrota o Palmeiras, que foi o melhor time da primeira fase, por duas vezes (duas vitórias por 2 X 1) chegando à final com o Corinthians. Fica com o vice-campeonato depois de uma derrota na Vila Belmiro (3 X 1) e de um empate no Pacaembu (1 X 1). No Campeonato Brasileiro, após um bom início - no qual alcançou a vice-liderança - a equipe decaiu.
Turbulências internas e más exibições ocasionaram a demissão do treinador Vágner Mancini, logo após a derrota por 6x2 para o Vitória, em Salvador. Para o seu lugar foi contratado Vanderlei Luxemburgo, que pela quarta vez assumiu o Santos Futebol Clube, tendo como objetivo a classificação para a Copa Libertadores da América de 2010. A ausência de bons nomes no elenco de jogadores tornaram a campanha da equipe santista muito irregular, numa constante alternância de vitórias, empates e derrotas. Ao final do campeonato, uma decepcionante 12ª posição, contabilizando 12 vitórias, 13 empates e 13 derrotas. Como saldo positivo, as boas atuações do jovem goleiro Felipe, que substituiu o titular Fábio Costa, dos meias Paulo Henrique e Madson, e do atacante Neymar, de apenas 17 anos. Em dezembro de 2009, as tumultuadas eleições para a presidência do clube tiraram do cargo Marcelo Pirilo Teixeira, que se manteve por 10 anos nessa posição. Para o seu lugar foi eleito Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro.
Bicampeonato paulista (2010 e 2011) e Campeão da Copa do Brasil
Em 2010, já sobre a administração de "Laor" Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, o trabalho na base dá certo novamente e aparece outra geração dos "Meninos da Vila" que reune os craques Neymar, Paulo Henrique Ganso, André, Wesley, o goleiro Rafael, os quais, juntos de Robinho que voltou por empréstimo e outros jogadores e com o técnico Dorival Junior, prometiam reescrever a história internacional do clube no cenário futebolístico. No primeiro semestre conseguiu o título de Campeão Paulista, derrotando o time do Santo André. A nova administração segurou Neymar que recusou uma oferta milionária de transferência ao futebol inglês.Sucessivamente, depois do intervalo causado pela disputa da Copa do Mundo, o Santos conquistou seu segundo título no ano, o da Copa do Brasil (inédito para o clube) na dupla final com o Vitória com uma vitória por 2 a 0 na Vila Belmiro e uma derrota por 2 a 1 no Barradão. Foi o coroamento de uma campanha marcada por um ataque arrasador, com goleadas implacáveis como os 10x0 contra o Naviraiense e os 8x1 contra o Guarani, jogo em que Neymar marcou cinco vezes.
No segundo semestre de 2010, com perdas de jogadores importantes com Wesley (vendido para o Werder Bremen da Alemanha), André (vendido para o Dínamo de Kiev da Ucrânia), Robinho (que voltou do empréstimo para o Manchester City da Inglaterra), e Ganso (que se contundiu em uma partida contra o Grêmio ainda no primeiro turno e não jogou mais no campeonato), além da demissão do técnico Dorival Júnior depois de um desentendimento envolvendo o jogador Neymar, o Santos não conseguiu ir além de um oitavo lugar e adiou a conquista da chamada "tríplice coroa" (título simbólico dado a quem vencesse no mesmo ano o Campeonato Estadual, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro). Antes do final do ano foi confirmada a volta do jogador Elano, o primeiro grande reforço para a disputa da Taça Libertadores da América em 2011, além da contratação do técnico Adilson Batista.
Em 2011, ao contrário do que se esperava, o Santos não teve um bom início de temporada, acumulando problemas com treinadores e jogadores contundidos. Muricy Ramalho assumiu o time pouco antes do início da fase eliminatória do Campeonato Paulista (o Santos ficou em quarto lugar na primeira fase) e com acertos na defesa que antes vinha sendo muito contestada, o Santos melhorou a competitividade e eliminou a Ponte Preta e o São Paulo, o melhor time da primeira fase. A final foi com o Corinthians e, depois de um empate de 0 a 0 no Pacaembu e uma vitória de 2 a 1 na Vila Belmiro, o Santos se tornou bicampeão paulista (2010 e 2011). Arouca e Neymar marcaram os gols santistas na final e Elano foi um dos artilheiros do campeonato.
Campeão da Copa Libertadores da América (2011)
Antes do início da Copa Libertadores da América de 2011, o Santos era apontado como um dos favoritos. E seu grupo não era considerado difícil: os adversários sorteados eram o Deportivo Táchira (Venezuela), Cerro Porteño (Paraguai) e Colo Colo (Chile) [21]. Ao fim dos três primeiros jogos, contudo, a situação do clube das praias era dramática: apenas dois empates (0-0 com o Deportivo e 1-1 com o Cerro) e derrota para o Colo Colo (3-2). Com esses resultados a única chance do Santos se classificar era vencer as três partidas restantes, senão não passaria da Primeira Fase. A primeira dessas três partidas decisivas foi contra o Colo Colo na Vila Belmiro. O Santos vencia tranquilo por 3-0 (Elano, Danilo e Neymar) mas ao comemorar o seu gol usando uma máscara, Neymar foi expulso. Zé Eduardo e Elano (que estava no banco, já substituído) também e o adversário chileno aproveitou para reagir, marcando dois gols. Apesar dos dois jogadores a menos o Santos conseguiu a primeira vitória (3-2). O jogo seguinte seria em Assunção, contra o Cerro Porteño. Mesmo sem os três titulares, o Santos trazia como trunfo a estréia do técnico Muricy Ramalho, que assumira o cargo de treinador após deixar o Fluminense, time que dirigira nas primeiras rodadas da competição. E o alvinegro de treinador novo conseguiu aquilo que muitos julgavam improvável: venceu por 2-1, com gols de Danilo e Maikon Leite. Essa vitória deu confiança ao grupo, que se classificou com uma vitória de 3-1 sobre o Deportivo Táchira no estádio do Pacaembu. Na sequência, pelas Oitavas de Final, o Santos enfrentou o América do México. O time praiano estava cansado com sucessivos jogos decisivos, inclusive na fase final do Campeonato Paulista. O técnico Muricy Ramalho manteve o time titular em ambas as competições, e com isso o Santos foi o campeão do campeonato paulista e mesmo com o cansaço, se classificou para as Quartas de Final na Libertadores após vitória por 1-0 no Brasil e empate de 0-0 no México contra o América (com grande atuação do goleiro santista Rafael), depois de uma desgastante viagem. O adversário da próxima fase seria o Once Caldas, que eliminara o Cruzeiro, o melhor time da primeira fase (nessa mesma rodada, chamada de "quarta-feira do terror", além do Cruzeiro, todos os outros times brasileiros também foram eliminados: Grêmio, Internacional e Fluminense). O Santos era o único time brasileiro a continuar na competição e garantiu nova classificação com outra vitória fora de casa, 1-0, e um empate no Pacaembu (1-1). Já na Semi-Final, o adversário seria novamente o Cerro Porteño. O Santos acreditava na classificação e conseguiu após vitória de 1-0 e empate sofrido de 3-3 em Assunção. Assim, o Santos chegou a quarta final da competição em sua história (a última vez havia ficado com o vice-campeonato em 2003). O adversário era o tradicional Peñarol do Uruguai, pentacampeão da competição, que havia derrotado o argentino Vélez Sarsfield. Assim se repetindo o confronto de ambos na primeira conquista da Libertadores do Santos, que derrotou os uruguaios na final de 1962. No campo do adversário, sob a pressão de mais de 60.000 torcedores no estádio Centenário, o Santos segurou um empate de 0-0. Na finalíssima, em 22 de junho de 2011, deu quase tudo certo para o Santos. Após empatar em 0-0 no primeiro tempo, Neymar começou a vitória santista, ao receber passe preciso de Arouca, e assim, marcando no primeiro minuto do segundo tempo. Danilo, em bela jogada individual, marcou o segundo e praticamente selou a conquista. No final da partida, o zagueiro Durval marcaria contra, mas era tarde para o Peñarol conseguir um eventual empate. A partida terminou em 2-1 e o Santos se sagrou pela terceira vez campeão da Copa Libertadores da América, após 48 anos do último título conquistado pelo clube (1963). Com esse resultado, o Santos se igualou ao São Paulo como o clube brasileiro com mais títulos da competição sul-americana. E Muricy Ramalho conseguiu o primeiro título da Libertadores, após tê-lo perdido por três oportunidades nos anos anteriores, acabando assim com sua fama de vencer somente em campeonatos por pontos corridos. Após o título santista, o Brasil passa a acumular 15 títulos na competição, atrás da Argentina, que possui 22 títulos.Santos nas Copas
O Santos sempre foi ao longo dos tempos uma equipe que cedeu vários atletas para a Seleção Brasileira. Só de campeões mundiais, o Peixe cedeu 11 atletas. Na história das Copas, o Alvinegro teve 15 de seus jogadores convocados para defender a Seleção, sendo o atacante Araken Patusca o primeiro santista a disputar um Mundial, em 1930, no Uruguai.Na época havia uma briga entre a Associação Paulista de Esportes Atléticos (Apea) e a Confederação Brasileira de Desportos (CBD), pois nenhum paulista estava na comissão técnica. Por este motivo, a Apea alegou não haver tempo hábil para que chefes de família deixassem tudo organizado e partissem para ficar tanto tempo afastados de casa. Isto fez com que o Brasil embarcasse apenas com jogadores que atuavam no Rio de Janeiro, com exceção de Araken Patusca, único paulista, que estava brigado com o a direção do time santista.
Mas as participações dos jogadores do Santos sempre se notabilizaram pelo número de atletas que foram campeões do Mundo. Em 1958, na Suécia, o Alvinegro cedeu o ponta-esquerda Pepe, além do volante Zito e do Rei do Futebol, Pelé. Estes dois atletas foram importantíssimos na arrancada brasileira rumo ao primeiro título de campeão mundial. Pois Pelé e Zito só estrearam na vitória brasileira sobre a União Soviética, por 2 a 0, na última partida da primeira fase.
A consagração de Pelé começaria ali mesmo em gramados suecos, com o Atleta do Século sendo o artilheiro do Brasil, com seis gols, sendo que dois deles foram marcados na final contra os donos da casa.
Em 1962, no Chile, o time da Vila Belmiro cedeu sete jogadores para que a seleção disputasse essa Copa do Mundo. Gilmar (goleiro), Mauro (zagueiro), Zito (volante), Mengálvio (meia), Coutinho (atacante), Pelé (atacante) e Pepe (atacante), foram os santistas que brilharam na conquista do bicampeonato. Pelé jogou apenas duas partidas, marcando um gol sobre o México, por 2 a 0, na estréia brasileira. Mas o Rei não pode continuar ajudando a Seleção, pois uma lesão muscular o impediu de atuar no restante da Copa.
Porém a Seleção continuou vencendo sem Pelé. Na final, Zito teve uma participação decisiva na vitória sobre a Tchecoslováquia por 3 a 1, já que o capitão santista fez o segundo gol brasileiro na final. O Peixe também teve uma grande participação com o zagueiro Mauro, que além de ter feito uma bela participação no Mundial disputado em terras chilenas, foi o capitão do time e teve a honra de erguer a Taça Jules Rimet, com o Brasil sendo coroado bicampeão do Mundo.
Após a Copa de 1966 na Inglaterra, em que o Brasil foi muito mal, a seleção recorreu mais uma vez a força dos jogadores do Santos para trazer o troféu de campeão, no mundial seguinte. Em 1970, Carlos Alberto Torres (lateral-direito), Joel Camargo (zagueiro), Clodoaldo (volante), Pelé (atacante) e Edu (atacante), ajudaram o Brasil a ganhar a terceira estrela.
Considerada por muitos como a melhor seleção que o Mundo viu jogar, o time liderado por Carlos Alberto Torres, que era o capitão desta seleção e Pelé, no auge de sua maturidade futebolística foram os responsáveis por comandar a equipe que encantou o Mundo e trouxe a Taça Jules Rimet de forma definitiva para o Brasil, com a conquista inédita na época de tri-campeão mundial.
O zagueiro Marinho Peres e o atacante Edu defenderam o Brasil na Copa do Mundo de 1974, na Alemanha. Depois deles, somente em 2010 haveria outro atleta do clube convocado para uma Copa: o atacante Robinho.
Mesmo nas Copas de 1994 (Estados Unidos) e 2002 (Coreia do Sul e Japão), o Santos se fez presente na Seleção Brasileira que conquistou os dois títulos. Em 1994, o zagueiro Ricardo Rocha e o volante Dunga, já tinham atuado com o manto alvinegro. O Dunga atuou no Peixe em 1986, enquanto que Ricardo Rocha por pouco não foi convocado pelo time da Vila Belmiro, onde atuou até o fim de 1993, quando terminou o contrato dele com o clube e o zagueiro resolveu ir para o Vasco da Gama.
Em 2002, os santistas cederam para o time pentacampeão mundial o preparador de goleiros, Carlos Pracidelli, e o fisioterapeuta, Luis Rosan, que foi muito importante para a recuperação do atacante Ronaldo, artilheiro desta Copa do Mundo.
Na Copa do Mundo de 2006, o jogador Robinho, recém-saído do Santos Futebol Clube, foi convocado. Também em 2006, esteve presente na Copa do Mundo de 2006 o zagueiro paraguaio Julio Manzur, convocado pela seleção de seu país e titular da conquista do Campeonato Paulista daquele ano.
Na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, Robinho voltou a ser convocado para a Seleção Brasileira e, depois de 36 anos, o Santos FC voltou a ter um jogador de seu elenco convocado para o torneio. E na mesma Copa do Mundo da África do Sul, o mesmo jogador Robinho dois gols (contra Chile e Holanda) e também quebrou o jejum de gols de jogadores santistas em Copas do Mundo, que permanecia desde o gol de Carlos Alberto Torres, o quarto gol do Brasil na final da Copa do Mundo do 1970.
Outras seleções
O primeiro jogador estrangeiro do Santos a participar de uma Copa do Mundo foi o goleiro Rodolfo Rodriguez. O arqueiro foi convocado para defender a Seleção Uruguaia, que disputou o Mundial de 1986, no México. O arqueiro santista ficou durante toda a participação uruguaia no banco de reservas, sem ter a chance de jogar uma partida, pois se contundiu em um dos treinamentos durante a Copa. Os uruguaios foram eliminados pela Argentina, nas oitavas-de-final, pelo placar de 1 a 0.Em 2006, o Peixe foi representado pelo zagueiro Júlio Manzur, da Seleção Paraguaia. O jogador santista disputou a sua primeira Copa do Mundo, já tendo ajudado a seleção de seu país a conquistar a medalha de prata, nos Jogos Olímpicos de 2004, em Atenas, na Grécia. O zagueiro também foi muito importante na campanha que levou o Alvinegro Praiano ao título de Campeão Paulista de 2006, defendendo a equipe de Santos.
Títulos
Mundiais
- (1968)
Continentais
- (1968)
- (1998)
Nacionais
- (2010)
Regionais
Estaduais
- (1935, 1955, 1956, 1958, 1960, 1961, 1962, 1964, 1965, 1967, 1968, 1969, 1973, 1978, 1984, 2006, 2007, 2010 e 2011)
- (2004)
Equipes campeãs
- 1962: Gilmar; Lima, Mauro e Calvet (Olavo); Zito, Dalmo e Dorval; Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. Técnico : Luis Alonso Peres (Lula).
- 1963: Gilmar; Lima, Haroldo e Calvet (Mauro); Geraldinho (Ismael), Zito e Dorval; Mengálvio, Coutinho, Pelé (Almir) e Pepe. Técnico : Luis Alonso Peres (Lula).
- Recopa Mundial
- 1968: Claúdio (Laércio); Carlos Alberto, Ramos Delgado, Djalma Dias e Rildo; Clodoaldo e Negreiros; Toninho Guerreiro, Edu, Pelé e Abel. Técnico : Antonio Fernandes (Antoninho).
- Taça Libertadores da América
- 1962: Gilmar; Lima, Mauro, Dalmo e Calvet; Zito, Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé (Pagão) e Pepe. Técnico : Luis Alonso Peres (Lula)
- 1963: Gilmar; Lima, Mauro, Dalmo e Calvet; Zito, Dorval e Geraldino; Coutinho, Pelé e Pepe. Técnico : Luis Alonso Peres (Lula).
- 2011: Rafael; Danilo, Edu Dracena, Durval, Léo (Alex Sandro); Adriano, Arouca, Paulo Henrique (Pará), Elano; Neymar, Zé Eduardo. Técnico : Muricy Ramalho
- Recopa Sul-Americana
- 1968: Claúdio; Carlos Alberto, Ramos Delgado e Rildo; Clodoaldo (Mengálvio), Joel e Manoel Maria; Negreiros (Marçal), Toninho Guerreiro, Edu, Douglas. Técnico : Antonio Fernandes (Antoninho).
- Copa Conmebol
- 1998: Zetti; Anderson, Argel (Sandro), Claudiomiro e Athirson; Bazílio, Narciso, Eduardo Marques (Fernandes) e Lúcio; Adiel (Alessandro) e Viola. Técnico: Emerson Leão.
- Taça Brasil
- 1961: Laércio (Silas); Lima, Mauro (Olavo) e Dalmo; Zito e Calvet; Dorval, Tite, Coutinho, Pelé e Pepe. Técnico : Luis Alonso Peres (Lula).
- 1962: Gilmar; Lima, Mauro e Dalmo; Zito e Calvet; Dorval, Mengálvio, Coutinho (Tite), Pelé e Pepe. Técnico : Luis Alonso Peres (Lula).
- 1963
- 1964: Gilmar; Ismael, Modesto e Geraldino; Zito e Haroldo; Toninho Guerreiro (Lima), Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. Técnico : Luis Alonso Peres (Lula).
- 1965: Gilmar; Carlos Alberto, Mauro, Geraldino e Lima; Orlando, Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. Técnico : Luis Alonso Peres (Lula).
- Torneio Roberto Gomes Pedrosa
- 1968: Cláudio; Carlos Alberto, Ramos Delgado, Marçal e Rildo; Clodoaldo e Lima; Edu, Toninho Guerreiro (Douglas), Pelé e Abel (Adílson). Técnico : Antonio Fernandes (Antoninho).
- Campeonato Brasileiro
- 2002: Fábio Costa (Júlio Sérgio); Maurinho (Michel), Alex, André Luiz e Léo; Paulo Almeida, Renato, Elano, Diego (Robert); Robinho e Alberto (Willian). Técnico: Emerson Leão.
- 2004: Mauro; Paulo César, Ávalos, Leonardo e Léo; Fabinho, Preto Casagrande, Ricardinho e Elano; Robinho (Basílio) e Deivid. Técnico: Wanderlei Luxemburgo.
- Copa do Brasil
- 2010: Felipe(Rafael); Pará, Edu Dracena, Durval e Léo (Alex Sandro); Arouca, Wesley e PH Ganso; Neymar, Robinho e André (Marquinhos). Técnico: Dorival Júnior.
- Campeonato Paulista
- 1935: Cyro; Neves e Agostinho; Ferreira, Marteletti e Jango; Saci, Pereira, Raul, Araken e Junqueirinha. Técnico: Bilu
- 1955: Manga; Hélvio e Feijó; Ramiro, Formiga e Urubatão; Tite, Negri, Álvaro, Del Vecchio e Pepe. Técnico : Luis Alonso Peres (Lula).
- 1956: Manga; Wilson e Feijó; Ramiro, Formiga e Zito; Tite, Pagão, Jair da Rosa Pinto, Del Vecchio e Pepe. Técnico : Luis Alonso Peres (Lula)
- 1958: Manga; Getúlio, Ramiro e Feijó; Urubatão e Zito; Dorval, Pagão, Jair da Rosa Pinto, Pelé e Pepe. Técnico : Luis Alonso Peres (Lula)
- Obs. Primeiro título de Pelé - 1960: Laércio; Dalmo, Mauro e Zé Carlos; Calvet e Zito; Sormani (Dorval), Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. Técnico : Luis Alonso Peres (Lula).
- 1961: Laércio; Dalmo, Mauro e Lima; Calvet e Zito; Dorval, Tite, Coutinho (Pagão), Pelé e Pepe. Técnico : Luis Alonso Peres (Lula).
- 1962: Laércio; Dalmo, Mauro e Zé Carlos; Calvet e Zito; Dorval, Lima, Coutinho, Pelé e Pepe. Técnico: Luis Alonso Peres (Lula).
- 1964: Gilmar; Ismael, Modesto, Haroldo e Lima; Zito e Mengálvio; Toninho Guerreiro, Coutinho, Pelé e Pepe. Técnico : Luis Alonso Peres (Lula).
- 1965: Gilmar; Carlos Alberto, Mauro, Orlando e Geraldino; Lima e Mengálvio, Dorval, Coutinho, Pelé e Pepe. Técnico : Luis Alonso Peres (Lula).
- 1967: Claúdio; Carlos Alberto, Ramos Delgado, Joel e Rildo; Clodoaldo e Buglê, Wilson, Toninho Guerreiro, Pelé e Edu. Técnico : Antonio Fernandes (Antoninho).
- 1968: Claúdio; Carlos Alberto, Ramos Delgado, Joel e Rildo; Clodoaldo e Lima, Douglas, Toninho Guerreiro, Pelé e Edu. Técnico : Antonio Fernandes (Antoninho).
- 1969: Claúdio; Carlos Alberto, Ramos Delgado, Djalma Dias e Rildo; Clodoaldo e Negreiros, Abel, Toninho Guerreiro, Pelé e Edu. Técnico : Antonio Fernandes (Antoninho).
- 1973: Cejas; Zé Carlos, Carlos Alberto, Vicente e Turcão; Clodoaldo e Léo, Jair da Costa (Brecha), Eusébio, Pelé e Edu. Técnico: Pepe
- 1978: Flávio; Nelsinho, Antônio Carlos, Neto (Fernando) e Gilberto; Zé Carlos, Toninho Vieira e Pita (Rubens Feijão); Nílton Batata, Juary e Claudinho. Técnico: Formiga.
- 1984: Rodolfo Rodriguez; Chiquinho, Márcio Rossini, Toninho Carlos e Toninho Oliveira (Gilberto); Dema, Paulo Isidoro e Humberto; Lino, Serginho e Zé Sérgio. Técnico : Castilho
- 2006: Fábio Costa; Julio Manzur (Ávalos), Luiz Alberto e Ronaldo Guiaro; Fabinho, Maldonado (Heleno), Cléber Santana (Wendel), Léo Lima (Rodrigo Tabata) e Kléber; Geílson (Magnum) e Reinaldo. Técnico : Wanderlei Luxemburgo.
- 2007: Fábio Costa; Maldonado, Adaílton, Ávalos e Kléber; Rodrigo Souto, Cléber Santana, Pedrinho (Rodrigo Tabata) e Zé Roberto; Rodrigo Tiuí (Jonas, Moraes) e Marcos Aurélio. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
- 2010: Felipe; Pará, Edu Dracena, Durval e Léo; Arouca, Wesley e PH Ganso; Neymar, Robinho e André (Marquinhos), Técnico: Dorival Júnior.
- 2011: Rafael; Jonathan (Pará) , Edu Dracena, Durval e Léo (Alex Sandro); Arouca (Rodrigo Possebon), Danilo (Adriano), Elano e Ganso (Alan Patrick); Neymar e Zé Love (Keirrison e Bruno Aguiar), Técnico: Muricy Ramalho.
- Hino do Santos, cantado pelas crianças do Colégio Rio Branco de São Paulo-SP.
HINO DO SANTOS FUTEBOL CLUBE
EDITORIAL: O Blog do Painho, neste trabalho de pesquisa, (agradece ao Geoogle pela estatística),presta homenagem à torcida do Santos em todo Brasil, registrando a história de um dos melhores times de futebol do Brasil e quiçás do mundo!