quarta-feira, 3 de novembro de 2010

OS MELHORES ESPORTISTAS DO SÉCULO 20 LETRA-C.

CARECA:  Jogador, Brasil  (1960)-    Apelido ganho na infância por ser fã do palhaço Carequinha. ANTONIO DE OLIVEIRA FILHO reinou por alguns anos como o melhor centroavante do futebol brasileiro. Seu auge se deu na Copa de 86, quando foi o vice-artilheiro com 5 gols, apenas um atrás do inglês Lineker. Naquele ano, Careca finalmente mostrava na seleção seu talento dentro da área,  (só naõ foi para a Copa de 1982 porque se contundiu). Com apenas 17 anos, o jogador se consagrou no Campeonato Brasileiro, quando foi campeão pelo Guarani. Em 83, transferiu-se para o São Paulo, onde manteve a boa fase e ganhou muitos títulos. De lá foi para o Nápoli da Itália em 87, fazendo dupla com Maradona. Em 93 foi para o Hitashi, do Japão. Nesse tempo duas Copas: a de 90, Careca não foi tão bem quanto em 86, e a de 94 que poderia ter jogado, mas sentiu que já havia passado de época  e pediu dispensa da seleção.

                                       
                                                                CARECA


CARLOS ALBERTO CREPALDI:  Jogador de Handebol (1954) -  Carlos Alberto Crepaldi ficou mais conhecido no handebol  seu  sugestivo apelido de infância: "Montanha". Antes de completar 15 anos, e já com 1.85m de altura, ele começou a se interessar pelo esporte que praticaria até os 30 anos. Jogou como armador cenrtral e por quase toda a sua carreira foi capitão da equipe. Era um atleta muito inteligente e de raciocínio muito rápido que sabia tanto construir jogadas eficientes quanto interceptar os ataques adversários com precisão. Essas talvez fossem as característricas que mais pesavam nas finais que venceu. Crepaldi foi oito vezes seguidas campeão universitário, quatro paulista e mais quatro brasileiro. A partir de 76, foi convocado para atuar na seleção, na qual ficou até 84. Chegou por três vezes às semifinais dos Pan-Americanos. Numa delas, um dos jogos memoráveis do nosso handebol, Crepaldi e equipe enfrentaram a Argentina, em Buenos Aires.O jogo só acabou depois de duas prorrogações com uma suada vitória brasileira. Crepaldi abandonou a carreira esportiva, quando não conseguia mais conciliar esporte, família e seu trabalho como engenheiro. O contato mais estreito que passou a ter com o handebol então foi como o de um mero espectador.

                       JOGADOR DA SELEÇÃO BRASILEIRA DE HANDEBOL


CARLOS ALBERTO KIRMAYR:  Tenista (1950) - Aos 12 anos de idade, o garoto Kiki chegou perto dseu maior ídolo mas não conseguiu lhe dizer uma palavra por causa da emoção. Thomaz Kock voltaria a encontrar o seu fã depois de alguns anos, só que em circunstancias completamente diferentes. Carlos Alberto Kirmayr (o Kiki) então com 25 anos e aclamado como o novo talento , era o adversário de Kock na Copa Itaú de 1979. Kirmayr perdeu. Os resultados mais expressivos viriam mesmo nos anos 80, quando conquistou vários títulos importantes e vitórias inesquecíveis. Derrotou por exemplo, Ivan Lend  em 1980 no tormeio de Nice, na França e Jonh MacEnroe em 81, no Forest Hills. Naquele ano, alcançou a 32ª posição no ranking mundial,a melhor de toda a sua carreira. Em 83 seria o 5º do mundo de duplas com Cassio Motta. Kirmayr começou a se envolver com o tênis aos 4 anos. Profissionalizou-se em 72. Defendeu o Brasil de 71 a 87 na Copa Davis. E encerrou a sua carreira nas quadras aos 37 anos, quando passou a 
treinador. em  90 iniciou seu trabalho com estrelas como Gabriela Sabatini e Arantxa Sanchez  


  
                      CARLOS ALBERTO KIRMAYR  E   MARIA ESTHER BUENO


CARLOS ALBERTO TORRES:  Futebol  (1944) -  Carlos Alberto Torres simbolizou como ninguém o Brasil tricampeão. Foi dele o último gol da Copa de 70, em uma jogada que sintetizou a qualidadefutebol brasileiro. Pelé recebe a bola na entrada da área após uma sequência de passes. Frente à impassividade do marcador italiano, trata a bola com elegância e respeito, e sem olhar. a solta na direita.  Carlos Alberto aparece na corrida e enche o pé: Brasil 4 x 1 Itália. O próprio lateral direito levanta a taça após o jogo e carrega a Jules Rimet em definitivo para o Brasil. "Disputei apenas uma Copa do Mundo e ganhei. Sou um homem realizado", diria Carlos Alberto muitos anos depois daquele gol histórico.no Estádio Azteca, México. A seriedade e a técnica sempre foram seus pontos fortes. Conquistou vários títulos pelos  times por que passou: Fluminense, Santos, Botafogo e Flamengo, no Brasil e no Cosmos de Nova Yorque  jogando ao lado do rei Pelé. Esteve em condiçôes de ter jogado outras três Copas do Mundo, pois veio a abandonar o futebol apenas em 82, aos 38 anos de idade. Mas o destino não quis. Em 66 , foi cortado da lista dos que foram à Inglaterra. Em 74, pediu dispensa da seleção, em 78 tinha chanches de convocação. Continuou vivendo do futebol, como comentarista e técnico de equipes de grande porte, como Flamengo, Fluminense e Corinthians. Mas certamente será lembrado principalmente como  o " Capitão do  Tri ". 

 CARLOS ALBERTO TORRES


CARMEM DE OLIVEIRA:  Atleta, Brasil  (1966)-  Dezembro de 1995. Quebrando um tabú de 20 anos, Carmem de Oliveira vence a 71ª Corrida Internacional de São Silvestre. É a primeira vez, desde que a versão feminiana foi criada, em 1975, que uma brasileira cruza em primeiro a linha de chegada na mais tradicional corrida de atletismo nacional. A vitória nos 15km. estava impregnada de precedentes positivos. Carmem fora vice-campeã nas edições de 1985, 1990, 1992 e 1993. Nunca essa húmilde brasiliense de Sobradinho, iria imaginar que chegaría tão longe. A atleta disputou sua prmeira corrida acreditando que ninguém poderia viver da profissão. Tinha suas razões. Mãe aos dezesseis anos, correu pela primeira vez no ano seguinte, para passas numa prova de escola. Interessou-se e seguiu em frente. Sua primeira grande aparição em 1984, depois de vencer os 3 mil metros no Troféu Brasil de Atletismo. Conseguiu seu primeiro patrocinador, o recorde brasileiro e passou a correr literalmente atrás dos melhores tempos. Marcas que chegariam mesmo em 1993, com a conquista de três recordes sul-americanos: 3 mil metros (9m08s83). 10 mil metros com (31m47s76) e maratona com o tempo de (2h27m76s). Treinando no México, conseguiu  medalha de OURO em dois pan-americanos: Em Havana (Cuba ) em  1991, nos 10.000 metros e em Mar Del Prata (Chile) em 1995, na mesma prova. O pouco peso e a baixa estatura (1m61) sempre foram fatores que favoreceram nas provas que tinha maior falcilidade de vencer: a de longa distancia.

                                               CARMEM DE OLIVEIRA


CÁSSIO MOTTA:  Tenista, Brasil  (1960)-  O que primeiro chama a atenção no currículo de Cássio Motta é o fato de ele ter jogado muitos torneios de duplas com os primeirôes mundiais. Já esteve ao lado, por exemplo de Boris Becker e Ivan Lendl. Parcerías desse nivel sempre foram viabilizadas por duas características básicas de Motta: seriedade e, é obvio, um excelente jogo. Cássio Motta apontou como esperança no cenário do tênis brasileiro quando venceu um torneio internacional de adultos no Rio de Janeiro - quando ainda jogava como juvenil. Daquele ano em diante, a esperança passava a se confirmar e ele entrava para a roda dos mais cotados tenistas do Brasil. om 16 anos, Motta abandonou os estudos e decidiu encarar o tênis como profissional, dedicando-se ao máximo. A idéia já o acompanhava dede 1974, quando chegou às finais do "Orange Bowl"  nos EUA. A carreiea nas quadras deslanchou. Chegou a ser o 48º no ranking mundial de simples, em 78 e 3º em duplas em 85. Entre os anos 81 e 82 foi treinado por Carlos Alberto Kirmayr, com quem também chegou a disputar algumas partidas. Aos 34 anos de idade, Motta resolveu que renderia mais como treinador; Desenvolveu um programa de treinamento pa os novos tenistas em São Paulo.

                                          KIRMAYR  E  CÁSSIO MOTTA


CHIAK ISHII:  Judoca, Brasil  (1941)-  Chiak Ishii foi o primeiro medalhista olímpico do Brasil. Nos jogos de Munique em 72, ele conseguiu um bronze que ajudou a abrir espaço para as futuras gerações. Nascido no Japão, aprendeu seus primeiros golpes aos cinco anos. O judô tinha tradição em sua familia. Aos 22 anos resolveu mudar-se para o Brasil. Nas malas, Ishii trazia uma faixa preta marcada com quatro dans (cinco abaixo da graduação máxima). Tentou uma carreira como agrônomo, descartada depois do primeiro ano de faculdade. Preferiu investor no que fazia desde criança. Passou a dar  aula de judô. Em 68 montava a sua primeira academia no Brasil. O mercado se abriu e Ishi formou muitos atletas em quase toda a América do Sul. Já naturalizado, Chiak Ishii começou a se preparar para disputar a Olimpíada. Treinava sozinho, sempre pensando no ouro, Ishii ficou em terceireo no pódium, empatado com um jodoca alemão.Quando voltou seu prestígio aumentou. Depois de sua vitória, os resultados brasileiros melhoraram.E Ishii teve uma participação ditreta nessa melhora. Pela sua academia passaram os próximos medalhistas brasileiros,  Walter Carmona , Douglas Vieira e Aurélio Miguel.

                                                        CHIAK ISHII


CLÁUDIO KANO:  Mesatenista, Brasil, (1966-1996)-  Assim como Ubiraci Rodrugues da Costa -Biriba- representou a grande força do tênis de mesa brasileiro nos anos 50 e 60. Cláudio Kano foi, sem dúvida, seu sucessor nas décadas de 80 e início de 90.Neto de japoneses, Kano começou a brigar primeiro nos tatames mas nao foi muito longe. Largou o judô aos 9 anos e, com o incentivo do pai, Minoro San, destacou-se logo como amador. Com sua técnica asiática, estino caneta, Kano chamou a atenção dos mesatenistas suecos  em 1984, quando disputou o Mundial da Suécia.Na época foi convidado a defender um time de Estocolmo e não teve dúvidas: jogou de 85 a 88 e deu ao Sparvagem o título nacional. Simultaneamente fazia o mesmo com seu país. Foi seis vezes campeão brasileiro individual e quatro por equipe; conquistou nada menos quseis títulos sul-americanos; quatro latino-americanos e foi recordista brasileiro em jogos Pan-Americanos, garantindo 12 medalhas, sendo SETE DE OURO. Em Mundiais, não fazia diferente. Ficou em 6º nas Copas do Mundo de Macau em 87 e Quênia em 89, alem do 9º lugar no Mundial da Índia em 87. No auge,  Kano ocupou o 41º lugar no ranking da  Federação Internacional de Tênis de Mesa Após marcar participação nas Olímpiadas de Seul e Barcelona, um fatal acidente o impediu de embarcar o lado de Hugo hoyana, Mõnica Doti e Lyanne Kosaka para as Olimpíadas de Atlanta. Em 1º de julho de 96 sofreu uma violenta queda de moto que o tiraria definitamente dos pingue-pongues da vida.

                                                  CLÁUDIO KANO


CONCEIÇÃO JEREMIAS:  Atleta, Brasil  (1956)- Começou sua carreira profissional em 1970.A paulista Conceição Jeremias nunca se satisfez apenas com um tipo de competição. Ela escolheu cedo uma das mais difíceis modalidade de atletismo, o heptatlo (100 metros c/barreira: salto em altura: arremesso de peso:200m rasos:salto em distância: lançamento de dardo e 800m rasos).Foi recordista sul-americana juvenil em  provas
do pentatlo (cinco provas).Em 1971 alavanca sua carreira com o primeiro título sul-americano na categoria adulto.Foi, de 1975 ate 1990, recordista brasileira nos 100m e 400m com barreira. Em 1983, levou OURO em diversas provas do heptatlo nos Jogos Pan-Americanos de Caracas. Em 1993, no Mundial do Japão,ela conquistou nada menos que uma medalha de PRATA nos 100m com barreira Pela sua atuação, parecia que
ninguém iria segurar a campinense. Dois anos depois,  no Mundial de  Búfalo-EUA, a veterana teve o gosto de ganhar, aos 39 anos, a medalha de PRATA no salto com vara.Jeremias, que é avó de um menino,adoçou ainda mais sua vida em 1994, quando foi eleita. " A melhor atleta em duas décadas ".

                                              CONCEIÇÃO JEREMIAS