DIDI: jogador de futebol, Brasil (1928)- Com calma, Didi foi buscar a bola no fundo da rede.Era a final da Copa de 58, e a Suécia acabava de marcar 1 a 0 contra o Brasil."O príncipe Etíope",como era chamado, atravessou o campo com a bola debaixo do braço pedindo calma para o time todo. Sua soberania nesse instante fez efeito. Quatro minutos depois o Brasil empatou e abriu caminho para o título.Assim era DIDI,
eleito nessa Copa pela imprensa estrangeira como o melhor jogador da competiçao, mesmo com Pelé e Garrincha tendo participado.Em 58, o craque que fez carreira no Fluminense e Botafogo, já era um veterano (havia jogado a Copa de 54). Seria mais ainda em 62, quando se tornou bi-campeão mundial. Alem de ser um meio-campista altamente técnico, Didi (cujo nome era VALDIR PEREIRA) foi o inventor de um chute com um efeito espetacular - " folha seca", um modo de bater faltas em que a bola caía repentinamente após passar da barreira e surpreendia o goleiro.
DIDI E JUSCELINO
DJALMA SANTOS: Jogador de futebol, Brasil (1929)- Ele era um dos que estavam no vestiário após o enpate contra a Iusgulávia pela Copa de 54. Para Djalma Santos e para o resto do grupo, o choro era geral: O Brasil estava desclassificado. Nenhum dos muitos cartolas presentes e muito menos os jogadores sabiam, no entanto, que aquele resultado classificava o Brasil. Quando veio a notícia, foi como sealguém ressuscitasse. O caso é uma das lembranças de Djalma Santos de sua estréia em Copas do Mundo, nos tempos em que não se primava pela organização. No jogo seguinte, o Brasil perdeu para a Hungria e, aí sim, a desclassificação era verdadeira.Mas para Djalma Santos, havia uma ponta de alegria.O menino pobre e fraquinho do bairro Parada Inglêsa (SP), que havia ganho uma chance na Portuguesa em 48,consolidava de vez seu talento como o melhor lateral direito que o Brasil já teve. Em 58, Djalma ficoutodos os jogos na reserva. Menos na final, quando entrou devido a uma contusão do lateral titular. A partida contra a Suécia foi tão irrepreensível que Djalma, alem de ganhar o título, foi considerado pela crônica esportiva mundial, o melhor do mundo em sua posição. Isso com apenas um jogo.O jogador saiu da Portuguesa para o Palmeiras onde sua carreira atingiu o ápice e terminou no Atlético Paranaense. Foi bicampeão do mundo em 62,no Chile. Ainda jogou sua quarta Copa, em 66, e foi um dos poucos a não comprometer. O menino pobre ganhou dinheiro e depois como técnico e nos investimentos que fez,expurgando de vez os tempos de privações.
DJALMA SANTOS
DJAN MADRUGA: nadador, Brasil (1958)- Djan Madruga era um especialista na prova de 1.500m Foi nessa distância que ele conseguiu, por exemplo,estabelecer l5m19s80 na Olimpíada de76.Marca quebrada só em 95 por Luiz Lima. Mas, na verdade, o paulista de Santos, DJAN GARRIDO MADRUGA, saía sebem em todas as distâncias. No Campeonato Brasileiro de 78, ele nadou 21 provas,e simplesmente venceu 12 delas, dos 100 metros livres aos 200 borboleta.As regras foram mudadas depois disso, limitando a partipação da atletas. Madruga foi um dos nadadores mais completos que o Brasil já conheceu.Começou a nadar muito cedo. Aos 8 participava de seu primeiro campeonato e aos 15 estabeleceu seu primeiro recorde sul-americano nos l.500m. Recorde, aliás, foi algo que não faltou em sua carreira. Em 79, bateu os tempos sul-americanos de todas as provas de nado livre. E no mesmo ano ganhou 6 medalhas no Pan-Americano.Antes disso, em 77 ele já havia se mudado para os EUA. Ganhara uma bolsa para a Universidade de Indiana onde se formou em Educação Física e especializou-se em atividades para deficientes físicos. Só vinha ao Brasil para competir. Em 80 integrou novamente a equipe brasileira que foi à Olimpíada de Moscou - conquistou um bronze nos 4x200m. Em 83, um dia antes de seu retorno ao Brasil, Madruga começou a se interessar pelo triathlon, que surgia nos EUA. Não abandonou a natação. Dividia seu tempo entre os dois esportes e em 84 disputou a sua terceira Olimpíada.Nessa época já competia pela circuito profissional norte-americanode triathlon. Djan foi duas vezes ao Havaí disputar o Iron Man, em 83 e 84. Em 85 foi campeão no Japáo e vice nos EUA; em 86 e 87,campeão brasileiro. Esse seria seu último ano como esportista. Mas em 88 abandonou a idéia da aposentadoría. Voltou às piscinas em campeonatos Master e foi o melhor do mundo em 88 94 e em 96 - então com 37 anos e em plena forma.
DJALMA SANTOS
DJAN MADRUGA: nadador, Brasil (1958)- Djan Madruga era um especialista na prova de 1.500m Foi nessa distância que ele conseguiu, por exemplo,estabelecer l5m19s80 na Olimpíada de76.Marca quebrada só em 95 por Luiz Lima. Mas, na verdade, o paulista de Santos, DJAN GARRIDO MADRUGA, saía sebem em todas as distâncias. No Campeonato Brasileiro de 78, ele nadou 21 provas,e simplesmente venceu 12 delas, dos 100 metros livres aos 200 borboleta.As regras foram mudadas depois disso, limitando a partipação da atletas. Madruga foi um dos nadadores mais completos que o Brasil já conheceu.Começou a nadar muito cedo. Aos 8 participava de seu primeiro campeonato e aos 15 estabeleceu seu primeiro recorde sul-americano nos l.500m. Recorde, aliás, foi algo que não faltou em sua carreira. Em 79, bateu os tempos sul-americanos de todas as provas de nado livre. E no mesmo ano ganhou 6 medalhas no Pan-Americano.Antes disso, em 77 ele já havia se mudado para os EUA. Ganhara uma bolsa para a Universidade de Indiana onde se formou em Educação Física e especializou-se em atividades para deficientes físicos. Só vinha ao Brasil para competir. Em 80 integrou novamente a equipe brasileira que foi à Olimpíada de Moscou - conquistou um bronze nos 4x200m. Em 83, um dia antes de seu retorno ao Brasil, Madruga começou a se interessar pelo triathlon, que surgia nos EUA. Não abandonou a natação. Dividia seu tempo entre os dois esportes e em 84 disputou a sua terceira Olimpíada.Nessa época já competia pela circuito profissional norte-americanode triathlon. Djan foi duas vezes ao Havaí disputar o Iron Man, em 83 e 84. Em 85 foi campeão no Japáo e vice nos EUA; em 86 e 87,campeão brasileiro. Esse seria seu último ano como esportista. Mas em 88 abandonou a idéia da aposentadoría. Voltou às piscinas em campeonatos Master e foi o melhor do mundo em 88 94 e em 96 - então com 37 anos e em plena forma.
DJAN MADRUGA
DOMINGOS DA GUIA: jogador de futebol, Brasil (1912)- Considerado um dos melhores zagueirosdo futebol brasileiro de todos os tempos, não era por acaso que Domingos da Guia era chamado carinhosa-mente de "Divino Mestre".Revelado nas peladas em Bangu, suburbio do Rio de Janeiro,seu verdadeiro nome é DOMINGOS ANTONIO DA GUIA.Começou a defender as cores do Bangu.Os uruguaios perce-beram seu talento. e logo ele foi jogar no Nacional. Depois, o Vasco da Gama , onde manteve a boa fase. Boca Juniors, da Argentina, e Flamengo e Corínthians. Em todos esses clubes foi consagrado e conseguiu muitos títulos. O sociólogo Gilberto Freyre comparou seu futebol à literatura de Machado de Assís. Pela seleção, participou da Copa de 38, na França. Apesar de todas as glórias dadas à selação, na Copa não foi muito bem. Domingos nunca aceitou o pênalte que o juiz marcou dele em um jogador italiano, o que acabou con-tribuindo com a vitória da Itália e a desclassificação do Brasil. Mesmo assim, o talento do "Divino Mestre"sempre será reconhecido.
DOUGLAS VIEIRA: judoca, Brasil (1960)- Começar a lutar cedo é quase uma tradição no judô. Foi assim com vários judocas, como Aurélio Miguel, Chiaki Ishii, Luis Onmura e outros que se destacaram no cenário mundial do esporte. O meio-pesado Douglas Vieira não podería fugir à regra. Aos 4 anos, ele já conhecia os tatames O professor foi o próprio pai, o mestre Silvio Meneses Vieira, que ensinou ao filho todos os fundamentos que aperfeiçoou durante a sua carreira. Profissionalizado, partiu para as competições sérias. Foi campeão brasileiro juvenil,júnior e sênior. Os limites passaram a ser o mundo. Em 1982, vence , em Los Angeles, o Campeonato Mundial Universitário. Dois anos depois, realiza dois sonhos: évice-campeão nas Olimpíadas de Los Angeles e ganha prata no Pan-Americano, em 1984. No ano seguintefatura um sul-americano e, em 1986, fica em 3º lugar em uma das provas mais importantes no circuito mun-dial do esporte, a Copa Gigoro Kano, realizada no Japão. Em1987, ganha ouro na Copa Pan-Americana,realizada em São Paulo. Na década de 90, passa a semear novos talentos, participando de projetos de pre-paração de futuros campeões olímpicos, em São Paulo.
DOUGLAS VIEIRA
DOUGLAS VIEIRA
DUNGA: jogador se futebol, Brasil (1963)- Uma das maiores "voltas por cima" que se tem notícia no futebol brasileiro foi a do médio-volante CARLOS CAETANO BLEDORN VERRIM - chamado de Dunga desde criança pela semelhança que tinha com um dos 7 anões. Na Copa de 90, o fraco futebol apresentado pelo sistema defensivo do técnico Sebastião Lazaroni criou a marca registrada "Era Dunga". O médio-volante que já havía jogado no Internacional, Corínthians, Vasco, Santos e Fiorentina e Pescara na Itália, virou si-nônimo de futebol com muita vontade e pouca habilidade.Mas quatro anos depois Dunga voltou. Já jogando pelo Stuttgart, da Alemanha, virou capitão brasileiro na Copa de 94. Imune às críticas iniciais,Dunga foi comandando o time com seu estilo de liderança firme, até vencer a final contra a Itália. Tornou-se um dos quatro capitães brasileiros a levantar a taça de campeão do mundo. Foi contratado como técnico da seleção, obtendo excelentes resultados. Venceu vários jogos contra a rival Argentina, ganhou a Copa América,venceu a Copa das Confederações, disputada na Alemanha,derrotando o escrete norte-americano pelo placar de 3 a 2, após estar perdendo de 2x0 e ainda classificou a nossa seleção, com antecedência, para a Copa do Mundo de 2010, disputada na África do Sul. Perdeu a Copa, não por sua culpa, mas por fatalidade do destino. O mesmo jogador que deu o passe para Robinho fazer o primeiro gol contra a Holanda,foi o mesmo que falhou nos dois gols da Holanda e o único jogador expulso na partida.Teve um escanteio cobrado pela Holanda,que o zagueiro bateu cabeça com Julio Cezar (subiram na mesma jogada), resultando em gol da holanda.Uma zaga que até então, tinha uma atuação impecável ,que só veio a falhar em uma única partida, qual é a culpa do treinador? Espero que o futuro seja o juiz do passado e reconheça o valor desse atleta que defendeu a nossa seleção canarinho com toda raça e fulgor,características que lhes são peculiares!.
DUNGA E LULA