terça-feira, 2 de novembro de 2010

OS MELHORES ESPORTISTAS DO SÉCULO 20 LETRA-B.

BALTAZAR:  Futebol (1926-1997) - "Cabecina de Ouro" era o nome pelo qual o centroavante Baltazar era conhecido. Isso devido ao impressioante número gols de cabeça que marcou em sua carreira. Na realidade, seu nome verdadeiro é Oswaldo da Silva, e sua habilidade não se restringia só às cabeçadas: era tambem hábil com a bola nos pés e chutava bem. Baltazar apareceu no futebol paulista em 1943, jogando pelo Jabaquara. Três anoa depois foi contratado pelo Corinthians, onde foi artilheiro do Campeonato Paulista várias vezes. Seu talento logo chegou à Seleção Brasileira. Baltazar esteve presente nas Copas de 50 e de 54. Coincidentemente, no entanto, não estava presente nas derrotas para o Uruguai (50) e Hungria (54). Em ambas as ocasiões, Baltazar jogou as primeirras partidas e foi preterido pelo técnico. Pura questão de simpatia por outro jogador pois, dos quatro jogos que participou em Copas, Baltazar marcou 3 gols.

                                        
                                                             BALTAZAR

BARBOSA:  Futebol  (1921-2000) - Ninguém, em toda a historia do futebol brasileiro, sentiu tanto o peso de uma derrota como o goleiro Moacir Barbosa. Foi ele quem levou o segundo gol do uruguaio Gighia na final da Copa de 50. O jogo terminou 2 x 1 para os uruguaios e o sonho do título terminou de forma dramática para os brasileiros. Barbosa ficou marcado. Sua carreita começou em 1942, no Ipiranga, de São Paulo. Em 1944 transferiu-se para o Vasco da Gama, de onde saiu para ser o titular absoluto da seleção. O fiasco da Copa, no entanto abalou a sua carreira,. Barbosa houvia até há pouco tempo, comentários sobre o fato de ele não ter fechado o ângulo no chute do uruguaio. Recentemente, nas eliminatórias para a Copa de 94, Barbosa visitou os treinos da seleção a convite da BBC de Londres e foi barrado na porta. "Superstição" foi o motivo alegado. Tomou um ônibus para Santos, onde se recolheu e pediu para ser esquecido. Antes de falecer, teve o reconhecimento dos brasileiros e partiu na certeza de que foi um dos melhores goleiros de sua época.




BEBETO:  Futebol  (1964) - A consagração do bahiano José Roberto Gama de Oliveira vei na Copa de 94, com a conquista do tetra campeonato. Era ele quem armava a maioria das jogadas de seleção. A imagem que deixou marcada foi a comemoração do seu gol contra a Holanda, onde fez um gesto de ninar, em homenagem ao seu filho Mateus, que havia acabado de nascer. Na verdade, a carreira de Bebeto havia começado nuito antes, sempre marcada pelas regularidades dos seus bons desepenhos em campo. Em 83.
aos 19 anos, conquistou o título de campeão mundial de juniores pela seleção brasileira. O Flamengo percebeu seu talento e o tirou do Vitória da Bahia. Em 89, transferiu-se para o Vasco. Esteve na Copa de 90, mas não entrou em nenhum jogo. Em 92, foi jogar no La Corûna, onde virou ídolo dos espanhóis. Retornou ao Flamengo.  Foi para as Olimpíadas de Atlanta e não conseguiu trazer a única medalha de ouro inédita, para o futebol nacional.  Fundou com seu amigo e colega de seleçao Jorgimho, um centro de treinamento esportivo no Rio, e nas eleições de 03.10.2010, elegeu-se deputado estadual pelo Rio de Janeiro.

                                                          BEBETO

BELINI:  Futebol  (1930) - O rei da Suécia, Gustavo Adolfo decidiu ir ao estádio na final da Copa de 58. Ele esperava deixar a Jules Rimet nas mãos do capitão do time sueco, que disputava a final com o Brasil.
Mas não teve jeito, Quem recebeu o troféu do rei foi Hilderaldo Luiz Belini, zagueiro e capitão do time brasileiro, que pela primeira vez, mostrou ao mundo quem era melhor no futebol. Instintivamente, Belini pegou a taça e a ergueu acima da cabeça, gesto inédito até então, mas que dali por diante seria repetido por todos os campeões do mundo. Consagrado no Vasco da Gama do Rio de Janeiro, o estilo de Belini sempre se caracterizou pela  seriedade, dentro e fora de campo. Simbolizava o toque de disciplina que faltava para transformar o talentoso futebol brasileiro em campeão do mundo. Foi à Copa de 62, no Chile, onde o Brasil conseguiu o bi-campeonato. Mas, vítima de uma contusão, foi apenas reserva de Mauro. Deixou seu nome definitivamente gravado na História do Futebol.


                                                           BELINI

BERNARD:  Vôlei  (1957)  -  Em 1968, o técnico da basquete do Fluminense tomou uma decisão importante: dispensou um garoto chamado Bernard do time. O menino não perdeu tempo e rapidamente pulou para a quadra ao lado, a de vôlei. Sorte de Bernard e do vôlei brasileiro que, com ele no time, foi vice-campeão mundial em 1982 na Argentina, e depos de 2 anos, conquistou a segunda colocação nas Olimpíadas de Los Angeles. Da mesma geração de prata de Wiilian, Xandó e Montanaro. BERNARD RAJZNAN foi sinônimo de vôlei no país durante uma década. Não poderia ser diferente. Em 1982, ao adaptar um saque de praia para a quadra criou o "Jornada nas Estrelas", um golpe impiedoso que fazia a bola atingir até 25 metros de altura. Em 1988, depois de jogar pela seleção brasileira 12 anos, em 540 partidas, incluindo três Olimpíadas, Bernard  larga o esporte e se dedica à política.

                                                         BERNARD