EDER JOFRE : pugilista Brasil, (1936)- Nascido numa familia de pugilistas profissionais, desde cedo Eder Jofre tinha fortes motivos para se tornar um dos maiores boxeadores do mundo. Por incentivo do seu pai, o
tembém boxeador Aristides Kid Jofre, o franzino Eder conhece o ringue com apenas 6 anos. Enquanto amador foi campeão peso-mosca de 1952 a 1956. Em 1957, profissionalizou-se e muda para a categoria que iria consagrar sua fama mundialmente: o peso-galo. Já no ano seguinte, torna-se campeão brasileiro e, em 1959, sul-americano. Mas foi em 1960, nocauteando o mexicano Eloy Sanchez no 6º assalto, que o Galo de Ouro torna-se campeão mundial na categoria (CMB). Depois de ter unificado o título pelas federações americanas e européias em 1962, o lutador o defende por 7 vezes até 1965, ano em que perde por pontos para o japonês "Fighting" Harada. Em 1966 amarga a perda da revanche para Harada, responsável pelas suas únicas derrotas na carreira. Abandona o boxe para voltar em 1969, agora como peso-pena. Venceu até em 1976, todas as lutas em que disputou pela categoria. Como campeão mundial dos pesos-pena (título conquistado em 1973), Jofre encerra sua carreira em 1976 com um cartel; 81 lutas, 77 vitórias, 58 por nocaute e 2 empates. Entre as diiversas homenagens que recebeu, em 1992, ganha o título de "Maior Peso-Galo de Todos os Tempos", e passa a ocupar um lugar no Hall of Fame" de Nova Iorque (EUA)
EDER JOFRE
EDSON BISPO DOS SANTOS: Jogador de basquete, Brasil (1935)- Um dos melhores pivôs da década de 50 e 60, o carioca Edson Bispo dos Santos começou sua carreira no Vasco da Gama. Foi por quatro anos seguidos o cestinha do Rio antes de se transferir para São Paulo, onde se desenvolveu como jogador. Aos 20 anos, titular da seleção, venceu seu primeiro Pan-Americano. Começava ali uma extensa lista de títulos que ele e o basquete brasileiro conquistariam até meados dos anos 60. Edson foi a três Olimpíadas e ajudou o Brasil a conquistar duas medalhas de bronze (60 e 64). Ele é tri-campeão sul-americano (58,60 e 62), campeão mundial (59), campeão universitário (63), tricampeão pan-americano (55,59 e 63), campeão brasileiro (63) pelo Palmeiras e dono de vários outros títulos conquistados em 14 anos como jogador de basquetebol. Assim que resolveu deixar as quadras, isso em 66, Edson foi indicado pelo técnico Kanela (bicampeão do mundo, 59 e 63) para assumir a seleção. E não deixava de ser curioso o fato de que ele agora passava a treinar os velhos colegas de quadra. Naquele ano o Brasil não se achou. Ficou em sexto lugar no Pan-Americano do Canadá. O trabalho continuou e em 71, levou a Seleção Brasileira ao ouro no Pan-Americano de Cali, na Colômbia. Em 74, Edson Bispo foi escolhido para dirigir uma seleção de jogadores de todo o continente americano para uma série de partidas contra uma seleção européia. Foi a única vez que essa disputa aconteceu. A Europa acabou vencendo por três jogos a um. Em 75, Edson dirigiu pela última vez a seleção depois de conquistar um bronze no Pan-Americano do México. Daí em diante, concentrou-se nos trabalhos de formação de novos atletas nas escolinhas de basquete da Secrataria de Esportes de São Paulo. Aos 61 anos - 44 dedicados ao basquete - Edson Bispo ainda joga suas partidas e faz planos para voltar a atuar pela Seleção Brasileira de Sênior ao lado dos amigos e craques dos anos 60..
EDSON BISPO DOS SANTOS
EDVAR SIMÕES: Jogador de basquete, Brasil (1943)- Final do Campeonato Brasileiro, Monte Líbano e Corínthians em quadra. Jogo apertado, nervoso. o técnico do Monte Líbano não aguenta mais reclamar da arbitragem. Faltando menos de cinco minutos para o fim da partida, ele pega a taça, a entrega ao técnico adversário e diz: " Parabéns, com um juiz desses não há como vocês perderem, podem ficar com a taça". Ninguem entende absolutamente nada. O juiz se enerva e o jogo pára. Nesse momento, o time de Edvar Simões se acalma e ouve o que ele tem a dizer. Quando volta à quadra, consegue reverter o placar e, finalmente, vencer o campeonato de 1987. Irreverente e impulsivo, JOSE EDVAR SIMÕES produziu dezenas de cenas como essa durante os seus 35 anos de carreira esportiva. Era, segundo sua própria definição "un armador tático e um armador de encrencas". Mas isso jamais o privou de ser um dos grandes nomes do basquete brasileiro de todos os tempos. A sua história no esporte começa em São José dos Campos, SP. Edvar jogava futebol e basquete na escola. Aos 18 anos optou pelo segundo e experimentou uma rápida ascensão. Antes de completar 21 anos, já estava na seleção jogando a sua primeira Olimpíada, em Tóquio, da qual voltou com um bronze. Jogou em alguns times de São Paulo e faturou muitos títulos. Era um armador habilidoso, que se diferenciava dos outros armadores por ter um ótimo "chute" de longa distância. Sempre jogou com muita paixão e determinação e assim conquistou diversos títulos importantes. Foi medalha de prata no Mundial de 67 e bronze em 70, ouro no Sul-Americano de 1966 e, depois de Tóquio, foi ainda a mais duas Olimpíadas (64 e 68). Em 75 parou de jogar. No ano seguinte, testou suas habilidades como técnico de futebol, um ano depois, percebeu que seu negócio era mesmo o basquete. Foi bicampeão paulista e campeão brasileiro em 77 e 83. Nesse ano assumiu o Monte Líbano e fez do time uma máquina de vitórias. Tetracampeão brasileiro. bicampeão paulista, bicampeão sul-americano, bi-vice campeão sul-americano e vice-campeão no Mundial Inter-Clubes. Depois de 91, passou para outros clubes de São Paulo. Em 93 voltou ao futebol, agora como dirigente. E desde 95 atua como manager do XV de
Novembro de Piracicaba.
EDVAR SIMÕES
EMERSON FITTIPALDI: Piloto de corrida, Brasil (1946)- Emerson Fittipaldi começou a construir a sua imagem entre os pilotos de maior prestígio do automobilismo em dezembro de 1972. Aos 25 anos, conquistava o seu primeiro titulo da Fórmula-1, passando a ser o mais jovem campeão da história dos GPs. Em 74, chegava ao bi-campeonato. Emerson foi o primeiro brasileiro a figurar com sucesso nas pistas. Em 76, o sonho de montar uma escuderia brasileira de F-1 levou Emerson a investir 7 milhões de dólares na Copersucar. Dinheiro jogado fora. Enquanto existiu, a equipe só comeu poeira dos grandes times. O projeto se aguentou até 82. Então Emerson abandonou o automobilismo, voltou para o Brasil como empresário e passou a correr de superkart em São Paulo, numa pista frequentada por amadores. O bi-campeão do mundo só voltou a trabalhar sério em 84, agora na Fórmula Indy. Demorou cinco anos para se acostumar com o novo emprego. E em 89, aos 43 anos, venceu seu primeiro campeonato na Indy. Prêmio 1 milhão de dólares. Nesse mesmo ano, ficou em primeiro nas 500 milhas de Indianápolis.Manteve-se entre os pilotos de ponta da Indy até repetir a vitória de Indianápolis em 93. Tudo corria muito bem até que ele se envolveu no mais sério acidente de sua carreira. Na segunda volta do circuito de Michigan, da temporada de 96, o carro do piloto chocou-se a mais de 300 km/h contra o muro de proteção. E por pouco não encerra a sua carreíra em uma cadeira de rodas. Depois da cirurgia, prometeu parar
EMERSON FITTIPALDI