sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

OS MELHORES ESPORTISTAS DO SÉCULO 20 - LETRA M

MAGUILA:   Boxeador, Brasil  (1957)-  ADILSON RODRIGUES DOS SANTOS-"MAGUILA" foi o mais expressivo peso pesado do boxe brasileiro. Nasceu em Aracajú, Sergipe, e aos 13 anos foi para São Paulo. Passou-se por ajudante de caminhão e pedreiro antes de tornar-se segurança em casas noturnas.Aos 21 anos conheceu o treinador Ralf Zumbano, tio de Eder Jofre, com quem começou ensaiar os primeiros golpes de boxe. Como amador realizou 22 lutas. Em 1983 torna-se profissional, e no ano seguinte, ao vencer Valdemar Paulino, consagra-se campeão brasileiro dos pesos pesados. Dois meses depos é a vez do argentino Juan Figueroa beijar a lona e passar a Maguila o título sul-americano. Em 1975 perde duas lutas pela primeira vez por nocaute: uma para o argentino Walter Daniel Falconi e outra para o holandes Ande Oetelaar. Depois da surra - como ele brinca -, passou a ser treinado pelo ex-campeão  e médio-ligeiro Miguel de Oliveira, e conseguiu ser campeão continental, alem de dar o troco nos dois lutadores. Em 1987, ao vencer o norte-americano James "Quebra-Ossos" Smtth, conquista a 4ª posição no ranking do Conselho Mundial de Boxe (CMB). Depois de vencer o norte-americano Mark Lee e pular para o 2º no ranking mundial, Maguila é "desacordado" em 89 pela também americano Evander Holifield, e cai para o 9º lugar. Em 1991, perde para George Foreman e inicia o declínio de sua carreira. Mesmo assim,com 66 lutas e 5 derrotas, consegue se reerguer e torna-se campeão mundial em 95, pela Federação Mundial de Boxe (WBF).

MAGUILA


MARCEL RAMON DE SOUZA:  Jogador de basquete, Brasil  (1956)-  Marcel é responsável por alguns dos melhores momentos do basquete brasileiro.Recordista de apresentação com  o uniforme da seleção,390 vezes em 26 anos de carreira. Marcel conquistou uma posição de destaque em todos times que jogou. Com o uniforme do Brasil, produziu um dos episódios mais emocionantes do basquete. No Mundial de 1978 , nas Filipinas. Brasil e Itália faziam um jogo disputadíssimo pela medalha de Bronze. Faltando um segundo para o final, Marcel recebe a bola quase no meio da quadra, arremessa e chuááá, cesta do Brasil que vence por um suado e fantástico 86 a 85. Essa, no entanto, não foi a maior emoção que sentiu. A vitória sobre os EUA no Pan-Americano de 87, em Indianápolis, medalha de OURO, é que o mesmo considera a mais brilhante de todas as suas conquistas. O começo de toda essa bonita história,  foi quando    MARCEL RAMON PONIKWAR DE SOUZA tinha 12 anos e foi jogar no Jundiaí (SP). Em poucos anos, estreava em São Paulo. Jogou pelo Corinthians, Sírio, Monte Líbano e Palmeiras. Mais  tarde também jogaria no Corinthians do Rio Grande do Sul. Dentre as vitórias pelos clubes, a mais destacada aconteceu em 79, quando foi campeão mundial interclubes pelo Sírio. No exterior, Marcel atuou ao lado dos norte-americanos da Bradley Universirty e dos italianos nas equipes do Caserta e Fabriano. Suas passagens por diversas equipes não o impediram de cumprir os seus compromissos com a seleção, que começou a jogar aos 17 anos. Marcel de Souza disputou quatro Jogos Olímpicos  (76, 80, 84 e 88), cinco mundiais, cinco pan-americanos e vários sul-americanos. Em 94 fez seu último jogo. Dizia que o corpo não conseguia mais acompanhar a agilidade de sua cabeça. A solução veio rápido. O time do Guaru, de Guarulhos (SP), o contratou para formar uma equipe e atuar como técnico. E Marcel, que desde 84 é formado em medicina, com especialização em radiologia, mais uma vez deixou a  formação acadêmica de lado, para atuar em sua área preferida: o basquete.


MARCEL - CAMISA 11
MARCELO NEGRÃO: Jogador de vôlei, Brasil  (1972)-Talvez tenha sido por acaso que Marcelo Negrão começou a jogar vôlei. Suas primeiras cortadas nasceram a convite do pai, Juracy, ex-jogador de basquete do Palmeiras, em 1985. Sua missão nessa época era completar um time de vôlei em uma das praias quentes do Recife. Pelo jeito, pegou gosto para a coisa, pois em pouquíssimo tempo, tornou-se fenômeno de vôlei mundial. Talento precoce, Negrão mudou-se para São Paulo em 1986 para jogar no Banespa, time pelo qual foi tricampeão de 89 a 91 e vice-campeão mundial de clubes em 1991. Como  infanto-juvenil foi CAMPEÃO MUNDIAL EM 89 e terceiro colocado no campeonato juvenil do mesmo ano. Com a fantástica impulsão que o fazia subir à rede para bloqueiar (3.22m) e cortar (3.60). o atacante de l.98m elevava sua carreira. Com apenas 17 anos, já era peça fundamental da Seleção Brasileira principal. Daí para a frente foram só glórias. Alem de dar a MEDALHA de OURO ao seu país, nos Jogos Olímpicos de Barcelona em 1992, e o campeão da liga mundial em 1993, colecionou diversos prêmios individuais. Foi eleito o melhor em quase tudo que partucipou:  melhor jogador infanto-juvenil (1989); das Américas (1992); melhor atacante dos Jogos Olimpicos de Barcelona em 1992 e ainda: o melhor jogador do mundo em 93  que lhe foi conferido pela Federação Internacional de Vôlei. Foi também campeão do Top Four, torneio que reuniu as quatro melhores seleções do planeta. Com tantas conquistas, não poderia deixar de realizar seu sonho de jogar na Terra de Zorzi. Deu o 5º lugar ao Gabeca/Montequiari, o título nacional ao Sisley Treviso e ganhou o carinho do povo italiano.

MARCELO NEGRÃO


MARCOS RIZZO E EDUARDO PENIDO:  Velejadores, Brasil  (1961,1969)- Por mais que os ventos soprassem em direção oposta, a rota desses dois velejadores cariocas sempre foi a do sucesso. Eles se conheceram no Iate Clube do Rio de Janeiro, em 1976. Na época, tudo não passava de uma vontade despretenciosa de competir pela primeira vez num campeonato nacional, realizado no Lago Paranoá, em Brasília. Partiram juntos e não se desgrudaram mais. Sempre se destacando mais na categoria barco 470, faturaram os campeonatos brasileiros de 1978, 1979 e 1980. Campeões sul-americanos, de 1976 até 1982. Em 1978, também, foram vice-campeões mundiais, em barco maior, tipo oceano. Boas colocações em mundiais como o 3º lugar na Austrália em 1979, barco 420. Foi 7º no Campeonato Mundial da França em 1981, barco 470 e 6º na Inglaterra em 1985, barco 124. Somaram mais experiência em suas carreiras.Mas o título que consagrou a dupla foi:  MEDALHA DE OURO NAS OLIMPÍADAS DE MOSCOU EM 1980. Surpreenderam todas as equipes tirando o primeiro lugar, barco 470. Depois de cansarem de colecionar títulos, partiram para o outro lado do esporte. Montaram um híbrido de fábrica e escola de iatismo. Investiram no novo e, através do projeto de barcos de todos os tipos, tentam resgatar em novos talentos o que aconteceu com eles nas décadas e 70 e 80.

VELEJADORES


MARIA ESTHER BUENO:  Tenista, Brasil  (1939)- A fase mais brilhante do tênis brasileiro durou de 1950 a 1974. Ou seja, quando Maria Esther Bueno esteve nas quadras. Ela se destacou entre os  melhores tenistas do mundo. Foi 7 vezes campeã de Wimbledon (58,59,60,63,64,65 e 66) , 7 no torneio de Forest Hills (59,60,62,63,64,66 e 68) e mais 571 títulos ao longo de sua carreira.Nunca nenhum outro
brasileiro conseguiu se aproximar de seus resultados. MARIA ESTHER AUDION BUENO, paulistana, disputou seu primeiro campeonato aos 11 anos.Aos 18 anos, ganhava seu primeiro título internacional: Orange Bowl (EUA) em 1957 E junto com ele, a simpatia do público. Foi a primeira mulher a usar um estilo masculino de jogo com saques fortes e subidas velozes à rede. Foi também a primeira a trocar o uniforme totalmente branco da época por modelos mais coloridos. Estherzinha se transformou numa legenda. Virou selo comemorativo, ganhou comendas e amealhou uma lista de ilustres fãs pelo mundo como  a Duquesa de Kent, Elizabeth II, Ted Kennedy, Charlton Heston e até o Papa Pio XII. A carreira acabou em 74. No final dos anos 60 perdera para Bille-Jean King depois de jogar 10 horas seguidas.Isso lhe traria várias problemas e contusões. Maria Esther foi a rainha do tênis. E ao lado de outras majestades, como o rei Pelé, já teve sua estátua de cera no museu londrino Madame Tussaud.


MARIA ESTHER BUENO E O PRESIDENTE JUSCELINO

MARIA HELENA CARDOSO:  Jogadora de Basquete, Brasil  (1940)-  Ela esteve nas quadras nas duas únicas vezes que o basquete feminino do Brasil conseguiu medalha de OURO em jogos Pan-Americanos. Em 1971, na Colômbia, jogando como pivô. Mara Helena ajudou a equipe a derrotar as cubanas. Vinte anos depois, então como terinadora da Seleção, voltou a enfrentar as cubanas, e mais uma vez venceu. Naquele ano, Maria Helena completava 36 anos de carreira no basquete. Começara a jogar com 15 anos. Um ano depois era escalada para atuar na Seleção. de onde só sairía em 1972, depois de 153 partidas oficiais. Virou técnica e dirigiu a seleçao de 86 a 92. Ganhou todos os Sul-Americanos (exceto o de 92), foi vice no Pan-Americano de 1987 e  CAMPEÃ no de 1991. Foi Bronze no "Good Will Games" de Moscou. consagrando-se como uma das melhores treinadoras do basquete brasileiro.

SELEÇÃO BRASILEIRA DE BASQUETE - TÉCNICA MARIA HELENA


MARIA LENK:  Nadadora, Brasil  (1915)- A história da natação brasileira começa com Maria Lenk. Alem de ela ter sido a primeira mulher brasileira e sul-americana a participar de uma Olimpíada em 1932.  Foi também a primeira a nadar borboleta e a primeira atleta de todo o pais (incluindo os homens) a baixar os recordes mundiais nos 200m. e 400m. peito, em 1939. Dedicou sua vida ao esporte e se transformou em um mito da natação no Brasil. Nascida no Rio de Janeiro, essa filha de alemães começou a nadar quando tinha 15 anos de idade. Superou e ofuscou os adversárisos do Brasil e do mundo com suas braçadas fortes e decididas.Seus títulos e estilo a levariam anos mais tarde a se tornar a única brasileira a ser homenageada pela Internacional Swimming Hall of Fame, na Flórida, ao lado  de campeões de todos os tempos como o "Tarzã" Johny Weissmuler. Depois de 12 anos nas piscinas, Maria Lenk parou de nadar. Passou a dar aulas de Educação Física e foi co-fundadora da Escola de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Maria Lenk, escreveu mais de 10 livros, alguns deles considerados pioneiros na ciência esportiva. Cinquenta e quatro anos depois de seu primeiro contato com a natação, Maria Lenk. então com 69 anos e já aposentada da vida acadêmica, não suportou as saudades dos tempos em que competia e decidiu reiniciar sua carreira de atleta. E com a mesma falicidade que vencia quando tinha 20 anos. Maria Lenk conquistou nove títulos e bateu recordes para afaixa de 80 anos. Em 1995, sua coleção de medalhas de OURO já contava com 30 exemplares. Dividindo-se entre a residencia nos EUA e Brasil, Maria Lenk é certamente a personalidade mais brilhante da natação brasileira.

MARIA LENK


MÁRVIO KELLY DOS SANTOS:  Jogador de pólo aquático, Brasil  (1932)- Márvio Kelly dos Santos viveu a melhor fase do pólo aquático do Brasil. Durante toda década de 50 e parte da de 60, esse foi um esporte que teve um grande número de espectadores, platéias lotadas, ingressos para as partidas e um alto prestígio que jamais voltou a experimentar. Márvio Kelly foi um dos craques da época. Ele começou a nadar em 47 no Fluminense. Em 51 estreava no pólo, pelo mesmo clube, na equipe que contava com  outra grande estrela, João Havelange. Márvio jogava como armador e em pouco tempo se destacou.O Fluminense passou a ser a maior potencia do pólo brasileiro. De dezemdo de 1951 a Janeiro de 1962 acumulou  nada menos que 104 vitórias e nenhuma derrota. Nesse periodo Márvio conseguiiu um BRONZE na Universidade da França em 57. Um OURO no Pan-Americano de 1963 mais dois bronzes nos Pan de 55 e 59.Mais duas medalhas de OURO nos sul-americanos de 1962 e 1964. Abandonou o pólo com 32 anos. A maior prova de reconhecimento internacional pelo talento de Márvio Kelly veio quase 50 anos depois de ele ter parado de jogar. Em 85 foi paraa flórida colocar as mãos no cimento fresco do Hall of Fame dos Atletas Aquáticos - a versão esportiva de Hollywood. Era a primeira vez que um brasileiro deixava a sua marca nessa galería de famosos.

 
MÁRVIO - GONÇALVES - CLAUDIO - HAVELANGE


MAURÍCIO:  Jogador de volei, Brasil  (1967)-  Eleito como o "Pelé do Vôlei" na definição do técnico da seleção Bebeto de Freitas, o levantador MAURÍCIO CAMARGO  DE LIMA teve motivos de sobra para receber elogíos. Começou a jogar aos 14 anos no Clube Fonte São Paulo, na cidade de Campinas (SP). onde nasceu. Mais tarde foi para São Paulo e passou pelos times Telesp e Banespa. Devido à sua vontade, espetacular velocidade e precisão em levantar bolas na medida justa, foi escalado em 1989 a jogar pela Seleçao Brasileira.O invesimento deu certo e,três anos depois, ele trazia a medalha de OURO,conquistada junto com seus companheiros da geração de ouro nas Olimpíadas de Barcelona. Foi lá que recebeu o título de melhor levantador. Em suas mãos, a Seleção Brasileira também iria ser campeã na Liga Mundial de Vôlei em 1993.Como se não bastasse a fama por aqui,Maurício conquistou enorme popularidade na Itália,quando passou a defender o time de Modena, o Daytona, em setembro de 93. Jogava na "Terra do Vôlei", levou o time à vice-liderança na Copa da Itália e foi apelidado pelas revistas  italianas especializadas como "O inventor do vôlei". Em 1994, depois de conquistar respeito, volta para jogar no Fiat/Minas, como parte de um projeto de repatriação de atletas, patrocinado pela Confederação Brasileira de Vôlei.

MAURÍCIO


MEQUINHO:  Enxadrísta, Brasil  (1952)-  "Seremos campeões dos pés à cabeça" Essa frase - ciada em 1972 pelo general Médice após a conquista da Copa do Mundo de 70 - era o que melhor traduzia a expectativa dos brasileiros quando o gaucho HENRIQUE DA COSTA MECKING levava o xadrez de seu pais ao auge. Naquele ano, ele acabava de voltar da Europa com o título de Grande Mestre e foi recebido como herói nacional, com  direito a desfile em carro de bombeiros.Ufanismo à parte, Mequinho  mostrava o quanto seu precoce talento seria pioneiro na história do xadrez. Nascido em Santa Cruz do Sul, RS, ele só conheceu um tabuleiro com apenas 5 anos, e aos 7 já era vice-campeão de São Lourenço. Prodígio em 62 foi campeão gaucho.Em 1963 tornou-se campeão brasileiro.Com 14 anos, Mequinho ganhou o campeonato sul-americano e ficou em 7º no Hasting, na Inglaterra. Nessa época, ganhou o título de Mestre Internacional, batento dois recordes: O mais jovem jogador a vencer um campeonato de peso, o comntinental  e o mais jovem  Mestre em toda a história do xadrez. Já como Grande Mestre, Mequinho era também o mais jovem a participar do Torneio dos Candidatos (final do Mundial de 74). Perdeu, mas  ficou em 3º no mundo ao lado de nomes de peso como Karpov, Korchnov e Bobby Fischer. Em 1978, no auge da forma,tentou de novo, mas por um único ponto deixou a vitória para o soviético Polugaievsky. Após a derrota. sua saúde sofreria outra: a miastenia gravis - doença rara que paraliza os múscilos e pode matar -. que o tirou das competições por dez anos.  Recuperado e estudando para ser padre, voltou em 91 jogando contra o iugolasvo Pedrag Nocolik, 18º  no ranking mundial.

                                                                                   MEQUINHO


MIGUEL DE OLIVEIRA:  Boxeador, Brasil  (1948)- A primeira tentativa foi em Janeiro de 1973. O desafiante oficial Miguel de Oliveira, tentava o título de campeão mun dial dos médio-ligeiros. A luta contra o japonês Huayshima foi longa e equilibrada. No final a surpresa: empate. A revanche foi marcada para Fevereiro de 1974. Miguel, em Tóquio - casa do adversário -, lutou bem, mas estranhamente acabou perdendo por pontos. O próprio presidente do Conselho Mundial de Boxe teve que intervir. Exigiu que o campeão desse nova chanche a Miguel, não convencido com o resultado dos juízes. O japonês se recusou a lutar e a disputa do título passou a ser entre Miguel de Oliveira e o espanhol José Luis Duran. Em 7 de maio de 1975, finalmentre o brasileiro foi CAMPEÃO MUNDIAL dos médio-ligeiros, aio derrotar Duran por pontos. "É algo indescritível", resume o pugilista. Era a coroação de uma carreira que já constava o título da Forja dos Campeões em 1974; o OURO no Pan-Americano do Canadá em 1967 e o título brasileiro-70. Em 13.11.75,Miguel perdeu o título para Elisha Obed das Bahamas,por abandono  no 11º assalto.Depois disso, não teve mais a mesma empolgação na carreira, até acabar abandonando-a.Virou treinador, onde seu cargo mais famoso foi o de técnico do brasileiro Adilson Maguila Rodrigues, que nas mãos  de Miguel chegou a ser o 2º do ranking muindial. Outra de suas atividades consiste em ensinar jovens pugilístas nos primeiros treinos, o valor educacional do esporte.

MIGUEL DE OLIVEIRA E ACELINO POPÓ FREITAS


MILTON BRAGA:  Saltador, Brasil  (1954)-  O salto ornamental brasileiro começou a ganhar prestígio na década de 70, com o carioca MILTON JORGE BRAGA. Campeão brasileiro e sul-americano entre 1974 e 1980. Braga sempre esteve estre os primeiros lugares nos mundiais e pan-americanos que participou.Antes de começar a saltar, aos 18 anos, Milton Braga era atleta de ginástica olímpica. Mudou de esporte seguindo a tradição da família nos trampolins e plataformas. Seu pai havia sido saltador na década de 40, e sua irmã mais velha já saltava antes de Miltom iniciar sua carreira. Mudou-se para os EUA em 1978, omde teria uma melhor perfórmance e as condições de treinamento eram melhores. Competiu até 81,quando ainda ocupava  a lista dos melhores saltadores do mundo.Começou a atuar fora da piscina. Em 1988 foi um dos técnicos do infanto-juvenil norte-americanaa.E desde 93, treina saltadores do Estado de Michigam, EUA - um dos centros mundiais de salto ornamental.

MILTON JORGE BRAGA - SALTADOR

  TRAMPOLIM


MILTON PUSIN:  Saltador, Brasil  (1917-1994)-  A melhor colocação que o salto ornamental brasileiro conseguiu numa Olimpíada foi em 1952 com o pauulistano Milton Pusin. Ele ficou entre os seis melhores do mundo no trampolim a 3 metros, nos jogos de Londres. Dono de um estilo arrojado e inovador, foi a grande sensação desse esporte nas décadas de 40 e 50. Conquistou 5 sul-americanos: 44, 46, 48, 50 e 52 e vários brasileiros. Os seus saltos no Sul-Americano de 1946, em Buenos Aires, conquistaram não apenas os juizes que lhe deram a vitória com larga margem sobre os adversários, mas também o presidente Perón. Encantado com o desempenho do brasileiro, Perón acabou convidando-o para saltar apenas para a sua esposa, Evita. Depois disso, Pusin ganhou o status de ídolo eterno da Argentina. Milton Pusin veio de uma família de esportistas. Aos 6 anos já praticava natação, que mais tarde trocou pelo pólo aquático. Durante o Sul-Americano de 52, quando ficou com o OURO no salto, era também reserva da seleção de pólo. Sua última apresentação como"profissional" aconteceu em 58,quando ficou com uma PRATA no Sul-Americano Depois disso chegou a fazer algumas apresentações com Osvaldo Fiori, um saltador que criou na década de 50 os Aqua Loucos. Pusin ainda participou de alguns campeonatos regionais até os 50 anos de idade. Teve uma trágica morte em 94, vitimado por uma cirrose provocada pelo álcool.

 
SALTO EM TRAMPOLIM


MONTANARO:  Jogador de vôlei, Brasil  (1958)-  Montanaro, Bernard e William armaram a estréia do vôlei brasileiro na lista dos esportes de massa dos anos 80. Eles eram as figuras principais da "Geração de Prata" que venceu os primeiros títulos de destaque do Brtasil - prata no Mundial de 82 e na Olimpíada de 84. JOSÉ MONTANARO JÚNIOR era o atacante mais respeitado da época.Um jogador de muita impulsão, de muita agilidade e de cortadas poderosas. Montanaro tembém foi o homem que, ao lado de Renan e William, reinventou o saque. O pertardo que saía de suas mãos lá no fundo da quadra com o apelido de "Viagem ao Fundo do Mar" era uma cortada extremamente violenta e precisa que alcançava os 100 km/h e inutilizava as defesas. A eficiência era tal que praticamente todos os jogadores de nível internacional tão logo, adotaram a invenção do jogador.Montanaro esteve em três Olimpíadas: 80, 84 e 88. Faturou pela seleção e por clubes:  09 sul-americanos. 08 títulos brasileiros e 09 Paulistas. Levou ainda duas medalhas de bronze no Circuito Mundial de Vôlei de Praia, ao lado de Renan em 1987 e 1988. A sua última participação nas quadras aconteceu em 93.Depois de 17 anos de vôlei.Montanaro assumiu o posto de gerente do Departamento de Volei do Banespa.

MONTANARO


MORENO:  Jogador de vôlei, Brasil  (1948)-  ANTONIO CARLOS MORENO  não chegou a conhecer o sucesso e a popularidade que o vôlei trouxe aos jogadores a partir de 80.Mas foi o nome
mais respeitado e importante do vôlei dos anos 60 e 70 no Brasil e no Exterior. Entrou pela primeira vez em quadra com 12 anos.  Foi eleito o melhor infantil em 64 e o melhor juvenil em 65.  Jogou alguns anos em clubes de Santo André, SP. onde nasceu. Em 68, foi para sua primeira Olimpíada, no México. A qualidade de seu jogo já começava a destacá-lo. Em 1971 integrou a equipe dos "All Stars" no Pan-Americano, um time que reunía alguns dos melhores atletas do mundo. Moreno teve uma carreira longa.Como jogador, fez 363 jogos com a camisa de seleção.Participou de mais três Olimpíadas: 72, 76 e 80. Esteve em quatro mundiais: 66, 70, 74 e 78 e 04 Pan-Americanos: 67, 71, 75 e 79.Em 81, foi contratado para atuar por uma temporada em um time italiano.Formado em Educação Física.Moreno atuou também como técnico de diversas categorias.Passou a assumir essa função  integralmente quando parou de jogar, no início dos anos 80.

MORENO


MULLER:  Jogador de futebol, Brasil  (1966)- As câmaras de televisão do mundo todo puderam ver. No jogo Brasil e Estados Unidos, válido pelas oitava-de-final da Copa do Mundo de 94, o técnico brasileiro Carlos Alberto Parreira discutia vigoramente com o atacante Muller. Não era possível saber o que diziam, mas supõe-se que o jogador estava reinvidicando um lugar no time, que não jogava bem. Muller tinha seus motivos para ter essa ascendência sobre o grupo. Já estava em sua terceira Copa do Mundo e entrava na lista de poucos jogadores brasileiros que conseguiram tal feito. Em 86 Muller era a revelação do São Paulo, onde foi "descoberto" pelo técnico Cilinho. Fez, ao lado de Careca, um dos melhores time da competição. Em 90, na Itália, Muller fez dois gols, mas como todo o time, esteve apagado. Na Copa dos EUA foi CAMPEÃO MUNDIAL EM 94, mas não entrou no time mesmo com a pressão sobre o técnico. Jogando em clubes, Muller também venceu muito. Foi campeão paulista em 85,87,91 e 92;  brasileiro em 86 e 91;  da Libertadores da América: 92/93; e bicampeão mundial interclubes em 92 e 93,  todos pelo tricolor paulista. Pela seleção ganhou também  o Mundial de Juniores em 1985. Jogou no Torino, da Itália e no Kashima, do Japão, mas nunca conseguiu  o mesmo sucesso no exterior. Em 96, quando se acreditava que Muller já estivesse ultrapassado, foi campeão paulista pelo Palmeiras e um dos melhores do campeonato. Havia ressuscitado a velocodade  e os toques precisos que fizeam de LUÍS ANTONIO CORRÊA DA COSTA um dos melhores de sua geração.

MULLER



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