MAGUILA
MARCEL - CAMISA 11 |
MARCELO NEGRÃO
MARCOS RIZZO E EDUARDO PENIDO: Velejadores, Brasil (1961,1969)- Por mais que os ventos soprassem em direção oposta, a rota desses dois velejadores cariocas sempre foi a do sucesso. Eles se conheceram no Iate Clube do Rio de Janeiro, em 1976. Na época, tudo não passava de uma vontade despretenciosa de competir pela primeira vez num campeonato nacional, realizado no Lago Paranoá, em Brasília. Partiram juntos e não se desgrudaram mais. Sempre se destacando mais na categoria barco 470, faturaram os campeonatos brasileiros de 1978, 1979 e 1980. Campeões sul-americanos, de 1976 até 1982. Em 1978, também, foram vice-campeões mundiais, em barco maior, tipo oceano. Boas colocações em mundiais como o 3º lugar na Austrália em 1979, barco 420. Foi 7º no Campeonato Mundial da França em 1981, barco 470 e 6º na Inglaterra em 1985, barco 124. Somaram mais experiência em suas carreiras.Mas o título que consagrou a dupla foi: MEDALHA DE OURO NAS OLIMPÍADAS DE MOSCOU EM 1980. Surpreenderam todas as equipes tirando o primeiro lugar, barco 470. Depois de cansarem de colecionar títulos, partiram para o outro lado do esporte. Montaram um híbrido de fábrica e escola de iatismo. Investiram no novo e, através do projeto de barcos de todos os tipos, tentam resgatar em novos talentos o que aconteceu com eles nas décadas e 70 e 80.
VELEJADORES
MARIA ESTHER BUENO: Tenista, Brasil (1939)- A fase mais brilhante do tênis brasileiro durou de 1950 a 1974. Ou seja, quando Maria Esther Bueno esteve nas quadras. Ela se destacou entre os melhores tenistas do mundo. Foi 7 vezes campeã de Wimbledon (58,59,60,63,64,65 e 66) , 7 no torneio de Forest Hills (59,60,62,63,64,66 e 68) e mais 571 títulos ao longo de sua carreira.Nunca nenhum outro
brasileiro conseguiu se aproximar de seus resultados. MARIA ESTHER AUDION BUENO, paulistana, disputou seu primeiro campeonato aos 11 anos.Aos 18 anos, ganhava seu primeiro título internacional: Orange Bowl (EUA) em 1957 E junto com ele, a simpatia do público. Foi a primeira mulher a usar um estilo masculino de jogo com saques fortes e subidas velozes à rede. Foi também a primeira a trocar o uniforme totalmente branco da época por modelos mais coloridos. Estherzinha se transformou numa legenda. Virou selo comemorativo, ganhou comendas e amealhou uma lista de ilustres fãs pelo mundo como a Duquesa de Kent, Elizabeth II, Ted Kennedy, Charlton Heston e até o Papa Pio XII. A carreira acabou em 74. No final dos anos 60 perdera para Bille-Jean King depois de jogar 10 horas seguidas.Isso lhe traria várias problemas e contusões. Maria Esther foi a rainha do tênis. E ao lado de outras majestades, como o rei Pelé, já teve sua estátua de cera no museu londrino Madame Tussaud.
MARIA ESTHER BUENO E O PRESIDENTE JUSCELINO |
MARIA HELENA CARDOSO: Jogadora de Basquete, Brasil (1940)- Ela esteve nas quadras nas duas únicas vezes que o basquete feminino do Brasil conseguiu medalha de OURO em jogos Pan-Americanos. Em 1971, na Colômbia, jogando como pivô. Mara Helena ajudou a equipe a derrotar as cubanas. Vinte anos depois, então como terinadora da Seleção, voltou a enfrentar as cubanas, e mais uma vez venceu. Naquele ano, Maria Helena completava 36 anos de carreira no basquete. Começara a jogar com 15 anos. Um ano depois era escalada para atuar na Seleção. de onde só sairía em 1972, depois de 153 partidas oficiais. Virou técnica e dirigiu a seleçao de 86 a 92. Ganhou todos os Sul-Americanos (exceto o de 92), foi vice no Pan-Americano de 1987 e CAMPEÃ no de 1991. Foi Bronze no "Good Will Games" de Moscou. consagrando-se como uma das melhores treinadoras do basquete brasileiro.
SELEÇÃO BRASILEIRA DE BASQUETE - TÉCNICA MARIA HELENA
MARIA LENK: Nadadora, Brasil (1915)- A história da natação brasileira começa com Maria Lenk. Alem de ela ter sido a primeira mulher brasileira e sul-americana a participar de uma Olimpíada em 1932. Foi também a primeira a nadar borboleta e a primeira atleta de todo o pais (incluindo os homens) a baixar os recordes mundiais nos 200m. e 400m. peito, em 1939. Dedicou sua vida ao esporte e se transformou em um mito da natação no Brasil. Nascida no Rio de Janeiro, essa filha de alemães começou a nadar quando tinha 15 anos de idade. Superou e ofuscou os adversárisos do Brasil e do mundo com suas braçadas fortes e decididas.Seus títulos e estilo a levariam anos mais tarde a se tornar a única brasileira a ser homenageada pela Internacional Swimming Hall of Fame, na Flórida, ao lado de campeões de todos os tempos como o "Tarzã" Johny Weissmuler. Depois de 12 anos nas piscinas, Maria Lenk parou de nadar. Passou a dar aulas de Educação Física e foi co-fundadora da Escola de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Maria Lenk, escreveu mais de 10 livros, alguns deles considerados pioneiros na ciência esportiva. Cinquenta e quatro anos depois de seu primeiro contato com a natação, Maria Lenk. então com 69 anos e já aposentada da vida acadêmica, não suportou as saudades dos tempos em que competia e decidiu reiniciar sua carreira de atleta. E com a mesma falicidade que vencia quando tinha 20 anos. Maria Lenk conquistou nove títulos e bateu recordes para afaixa de 80 anos. Em 1995, sua coleção de medalhas de OURO já contava com 30 exemplares. Dividindo-se entre a residencia nos EUA e Brasil, Maria Lenk é certamente a personalidade mais brilhante da natação brasileira.
MARIA LENK
MÁRVIO - GONÇALVES - CLAUDIO - HAVELANGE
MAURÍCIO
MEQUINHO: Enxadrísta, Brasil (1952)- "Seremos campeões dos pés à cabeça" Essa frase - ciada em 1972 pelo general Médice após a conquista da Copa do Mundo de 70 - era o que melhor traduzia a expectativa dos brasileiros quando o gaucho HENRIQUE DA COSTA MECKING levava o xadrez de seu pais ao auge. Naquele ano, ele acabava de voltar da Europa com o título de Grande Mestre e foi recebido como herói nacional, com direito a desfile em carro de bombeiros.Ufanismo à parte, Mequinho mostrava o quanto seu precoce talento seria pioneiro na história do xadrez. Nascido em Santa Cruz do Sul, RS, ele só conheceu um tabuleiro com apenas 5 anos, e aos 7 já era vice-campeão de São Lourenço. Prodígio em 62 foi campeão gaucho.Em 1963 tornou-se campeão brasileiro.Com 14 anos, Mequinho ganhou o campeonato sul-americano e ficou em 7º no Hasting, na Inglaterra. Nessa época, ganhou o título de Mestre Internacional, batento dois recordes: O mais jovem jogador a vencer um campeonato de peso, o comntinental e o mais jovem Mestre em toda a história do xadrez. Já como Grande Mestre, Mequinho era também o mais jovem a participar do Torneio dos Candidatos (final do Mundial de 74). Perdeu, mas ficou em 3º no mundo ao lado de nomes de peso como Karpov, Korchnov e Bobby Fischer. Em 1978, no auge da forma,tentou de novo, mas por um único ponto deixou a vitória para o soviético Polugaievsky. Após a derrota. sua saúde sofreria outra: a miastenia gravis - doença rara que paraliza os múscilos e pode matar -. que o tirou das competições por dez anos. Recuperado e estudando para ser padre, voltou em 91 jogando contra o iugolasvo Pedrag Nocolik, 18º no ranking mundial.
MEQUINHO
MIGUEL DE OLIVEIRA: Boxeador, Brasil (1948)- A primeira tentativa foi em Janeiro de 1973. O desafiante oficial Miguel de Oliveira, tentava o título de campeão mun dial dos médio-ligeiros. A luta contra o japonês Huayshima foi longa e equilibrada. No final a surpresa: empate. A revanche foi marcada para Fevereiro de 1974. Miguel, em Tóquio - casa do adversário -, lutou bem, mas estranhamente acabou perdendo por pontos. O próprio presidente do Conselho Mundial de Boxe teve que intervir. Exigiu que o campeão desse nova chanche a Miguel, não convencido com o resultado dos juízes. O japonês se recusou a lutar e a disputa do título passou a ser entre Miguel de Oliveira e o espanhol José Luis Duran. Em 7 de maio de 1975, finalmentre o brasileiro foi CAMPEÃO MUNDIAL dos médio-ligeiros, aio derrotar Duran por pontos. "É algo indescritível", resume o pugilista. Era a coroação de uma carreira que já constava o título da Forja dos Campeões em 1974; o OURO no Pan-Americano do Canadá em 1967 e o título brasileiro-70. Em 13.11.75,Miguel perdeu o título para Elisha Obed das Bahamas,por abandono no 11º assalto.Depois disso, não teve mais a mesma empolgação na carreira, até acabar abandonando-a.Virou treinador, onde seu cargo mais famoso foi o de técnico do brasileiro Adilson Maguila Rodrigues, que nas mãos de Miguel chegou a ser o 2º do ranking muindial. Outra de suas atividades consiste em ensinar jovens pugilístas nos primeiros treinos, o valor educacional do esporte.
MIGUEL DE OLIVEIRA E ACELINO POPÓ FREITAS
MILTON JORGE BRAGA - SALTADOR
TRAMPOLIM
MILTON PUSIN: Saltador, Brasil (1917-1994)- A melhor colocação que o salto ornamental brasileiro conseguiu numa Olimpíada foi em 1952 com o pauulistano Milton Pusin. Ele ficou entre os seis melhores do mundo no trampolim a 3 metros, nos jogos de Londres. Dono de um estilo arrojado e inovador, foi a grande sensação desse esporte nas décadas de 40 e 50. Conquistou 5 sul-americanos: 44, 46, 48, 50 e 52 e vários brasileiros. Os seus saltos no Sul-Americano de 1946, em Buenos Aires, conquistaram não apenas os juizes que lhe deram a vitória com larga margem sobre os adversários, mas também o presidente Perón. Encantado com o desempenho do brasileiro, Perón acabou convidando-o para saltar apenas para a sua esposa, Evita. Depois disso, Pusin ganhou o status de ídolo eterno da Argentina. Milton Pusin veio de uma família de esportistas. Aos 6 anos já praticava natação, que mais tarde trocou pelo pólo aquático. Durante o Sul-Americano de 52, quando ficou com o OURO no salto, era também reserva da seleção de pólo. Sua última apresentação como"profissional" aconteceu em 58,quando ficou com uma PRATA no Sul-Americano Depois disso chegou a fazer algumas apresentações com Osvaldo Fiori, um saltador que criou na década de 50 os Aqua Loucos. Pusin ainda participou de alguns campeonatos regionais até os 50 anos de idade. Teve uma trágica morte em 94, vitimado por uma cirrose provocada pelo álcool.
SALTO EM TRAMPOLIM
MONTANARO
MORENO: Jogador de vôlei, Brasil (1948)- ANTONIO CARLOS MORENO não chegou a conhecer o sucesso e a popularidade que o vôlei trouxe aos jogadores a partir de 80.Mas foi o nome
mais respeitado e importante do vôlei dos anos 60 e 70 no Brasil e no Exterior. Entrou pela primeira vez em quadra com 12 anos. Foi eleito o melhor infantil em 64 e o melhor juvenil em 65. Jogou alguns anos em clubes de Santo André, SP. onde nasceu. Em 68, foi para sua primeira Olimpíada, no México. A qualidade de seu jogo já começava a destacá-lo. Em 1971 integrou a equipe dos "All Stars" no Pan-Americano, um time que reunía alguns dos melhores atletas do mundo. Moreno teve uma carreira longa.Como jogador, fez 363 jogos com a camisa de seleção.Participou de mais três Olimpíadas: 72, 76 e 80. Esteve em quatro mundiais: 66, 70, 74 e 78 e 04 Pan-Americanos: 67, 71, 75 e 79.Em 81, foi contratado para atuar por uma temporada em um time italiano.Formado em Educação Física.Moreno atuou também como técnico de diversas categorias.Passou a assumir essa função integralmente quando parou de jogar, no início dos anos 80.
MORENO
MULLER: Jogador de futebol, Brasil (1966)- As câmaras de televisão do mundo todo puderam ver. No jogo Brasil e Estados Unidos, válido pelas oitava-de-final da Copa do Mundo de 94, o técnico brasileiro Carlos Alberto Parreira discutia vigoramente com o atacante Muller. Não era possível saber o que diziam, mas supõe-se que o jogador estava reinvidicando um lugar no time, que não jogava bem. Muller tinha seus motivos para ter essa ascendência sobre o grupo. Já estava em sua terceira Copa do Mundo e entrava na lista de poucos jogadores brasileiros que conseguiram tal feito. Em 86 Muller era a revelação do São Paulo, onde foi "descoberto" pelo técnico Cilinho. Fez, ao lado de Careca, um dos melhores time da competição. Em 90, na Itália, Muller fez dois gols, mas como todo o time, esteve apagado. Na Copa dos EUA foi CAMPEÃO MUNDIAL EM 94, mas não entrou no time mesmo com a pressão sobre o técnico. Jogando em clubes, Muller também venceu muito. Foi campeão paulista em 85,87,91 e 92; brasileiro em 86 e 91; da Libertadores da América: 92/93; e bicampeão mundial interclubes em 92 e 93, todos pelo tricolor paulista. Pela seleção ganhou também o Mundial de Juniores em 1985. Jogou no Torino, da Itália e no Kashima, do Japão, mas nunca conseguiu o mesmo sucesso no exterior. Em 96, quando se acreditava que Muller já estivesse ultrapassado, foi campeão paulista pelo Palmeiras e um dos melhores do campeonato. Havia ressuscitado a velocodade e os toques precisos que fizeam de LUÍS ANTONIO CORRÊA DA COSTA um dos melhores de sua geração.
MULLER
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